Partido Novo acusa deputada Camila Jara de agressão no plenário da Câmara

Partido Novo acusa deputada (PT-MS), Camila Jara, de agressão ao secretário Lucas Ribeiro Almeida Júnior. Representação no Conselho de Ética.

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(Imagem de reprodução da internet).

O partido Novo formalizou uma representação contra a deputada (PT-MS), Camila Jara, no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, acusando-a de “violação ao decoro parlamentar”. A acusação central é de que ela teria agredido o secretário-geral da Mesa Diretora, Lucas Ribeiro Almeida Júnior, em 9 de dezembro.

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A representação, disponível em formato PDF (199 kB), detalha o incidente. Segundo o partido Novo, durante o confronto, a deputada “se exaltou desproporcionalmente a ponto de agredir fisicamente o secretário-geral”, empurrando-o e colocando o dedo no riste do servidor da Câmara.

O Novo defende a abertura de um processo disciplinar, buscando punições que podem incluir a perda do mandato ou suspensão por seis meses.

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O partido alega que as circunstâncias do episódio e a forma como ocorreu a prática ilícita justificam a aplicação da penalidade da perda do mandato ou suspensão.

Em seu perfil no X, o deputado (PL-MG) compartilhou a discussão entre Camila e o secretário-geral.

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Adicionalmente, o partido Novo entregou um documento à Corregedoria da Câmara.

O Poder360 tentou obter uma resposta da assessoria da deputada Camila Jara através de aplicativo de mensagens, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem. O texto será atualizado caso uma manifestação seja enviada a este jornal digital.

Contexto da Ação

A representação do Novo ocorre em meio a uma discussão no plenário da Câmara sobre a pauta proposta, que incluía a discussão da PEC do fim do foro privilegiado e o projeto de anistia aos presos do 8 de Janeiro.

Durante o debate, o presidente da Casa Baixa, (Republicanos-PB), se levantou e se posicionou na frente de Nikolas, que caiu no chão.

Negacionismo da Deputada

A assessoria de Camila Jara negou veementemente a agressão, afirmando que a deputada “apenas agiu para garantir seu direito de representar o povo no espaço que lhe cabe, da mesma forma que qualquer mulher reagiria em um tumulto, quando um homem a pressiona contra a multidão.

Não houve soco, como Nikolas propaga de forma mentirosa em suas redes, ou qualquer outro ato de violência deliberada”.

Um trecho da discussão entre Camila e o secretário-geral foi compartilhado pelo deputado (PL-MG) nas redes sociais.

Relevância da Representação

O partido Novo busca garantir a boa convivência e a harmonia na Câmara, defendendo que a punição adequada é necessária diante das circunstâncias do ocorrido.

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