Crise Eleitoral em Honduras: Partido Governamental Exige Anulação
O Partido Nacional de Honduras, partido governista, solicitou no domingo, 7 de dezembro de 2025, a “anulação total” das eleições presidenciais, alegando interferência dos Estados Unidos. O partido anunciou a solicitação de uma investigação sobre atos que considera de “terrorismo eleitoral”, motivados pelo sistema de transmissão de resultados.
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O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) não divulgou novos dados desde a sexta-feira, 5 de dezembro.
Mobilizações e Protestos em Tegucigalpa
O Partido Nacional também convocou mobilizações, protestos e greves, além de instar autoridades governamentais a não cooperarem com a transição de poder. O partido anunciou a realização de uma Assembleia Extraordinária da Dignidade Nacional em 13 de dezembro.
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Contagem de Votos e Inconsistências
De acordo com informações disponíveis, o Partido Nacional liderava com 40,19% dos votos, com uma vantagem de aproximadamente 20 mil votos sobre o Partido Liberal de Honduras (39,49%), com 88% das cédulas contabilizadas. O Partido Liberal (Libre, esquerda) aparecia em 3º lugar com 19,30%.
O CNE informou que cerca de 14% das cédulas apresentaram inconsistências e necessitavam ser revisadas.
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Falta de Prazo e Crise Intensificada
O CNE não estabeleceu prazo para a conclusão do processo de revisão ou para a divulgação de novos resultados. A crise se intensificou após a convocação de Moncada para manifestações em Tegucigalpa e outras cidades do país, classificando a situação como fraude eleitoral.
A presidente do país ainda não se pronunciou sobre os anúncios de seu partido.
Reação da Organização dos Estados Americanos
A Organização dos Estados Americanos (OEA) pediu, no sábado, 6 de dezembro, que o processo de contagem de votos fosse acelerado. O presidente dos Estados Unidos, do Partido Republicano, em uma declaração na rede Truth Social, expressou preocupação com a situação, afirmando que Honduras “parece estar tentando mudar os resultados de sua eleição presidencial”.
