A interrupção do serviço de ônibus em São Paulo, que durou um dia, encerrou-se na noite de terça-feira, 9 de dezembro de 2025. A paralisação foi motivada pela falta de pagamento das parcelas restantes do 13º salário e do vale-refeição referente às férias pelos motoristas e cobradores.
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Negociações e Acordo Parcial
Após a solicitação de adiamento por parte das empresas na segunda-feira, 8 de dezembro, sem apresentar novas datas, a gestão municipal, liderada pelo prefeito (MDB), promoveu uma reunião de emergência com empresários e representantes do SindMotoristas (Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo).
O objetivo era garantir a retomada do serviço na quarta-feira, 10 de dezembro.
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Compromissos das Empresas
A prefeitura informou que os repasses às concessionárias estão em dia e que o pagamento do 13º salário é de responsabilidade exclusiva das empresas. Em um acordo emergencial, ficou estabelecido que as empresas de ônibus deverão providenciar o pagamento do vale-refeição referente aos meses de setembro, outubro e novembro, bem como o 13º salário dos trabalhadores, até o dia 12 de dezembro.
Possíveis Consequências
A administração municipal declarou que, em caso de descumprimento do acordo, avaliará a possibilidade de descredenciamento das empresas participantes. A prefeitura informou que, em 13 de dezembro, notificará as empresas que não honrarem o compromisso.
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Impacto da Paralisação
Na terça-feira, 9 de dezembro, a cidade enfrentou congestionamentos de 1.460 km às 19h, o maior índice registrado em 2025. A chuva e a paralisação do transporte público causaram atrasos e filas nas principais vias. A administração municipal anunciou que o serviço passaria a ser restabelecido a partir da quarta-feira, 10 de dezembro.
