Pará Prorroga Prazos para Rastreamento de Rebanhos Bovinares
O estado do Pará adiou a data limite para a implementação de um sistema de rastreamento de seus rebanhos bovinos, um retrocesso em iniciativas ambientais que visavam prevenir o desmatamento. A decisão, publicada no Diário Oficial do Estado na quarta-feira, autoriza que a identificação de bovinos e búfalos seja concluída até 31 de dezembro de 2030.
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Anteriormente, os pecuaristas paraenses tinham até 1º de janeiro de 2026 para registrar seus rebanhos com brincos, seguindo um prazo final de 1º de janeiro de 2027 para a identificação e rastreamento de todos os animais do estado.
Organizações ambientais consideram a extensão do prazo uma resposta às demandas dos produtores rurais. A Imaflora, uma organização sem fins lucrativos, declarou que o prazo original, estabelecido para combater as mudanças climáticas, criava um ambiente propício para o desenvolvimento de soluções inovadoras em políticas públicas.
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O Pará possui um rebanho de 26 milhões de cabeças, comparável em tamanho à Austrália, e é o segundo maior produtor de gado do Brasil, logo após o Mato Grosso.
A implementação do programa nacional de rastreamento de gado do Brasil será dividida em quatro etapas, conforme uma norma do Ministério da Agricultura emitida este ano. Essa norma prevê que, a partir de 1º de janeiro de 2033, o governo federal proíba a movimentação de gado e búfalos sem identificação individual e registro no sistema oficial.
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