Papa Leão XIV defende papel crucial da Europa em acordos de paz na Ucrânia, após críticas de Donald Trump. Reunião com Zelensky busca unidade europeia.
O Papa expressou nesta terça-feira, 10, a convicção de que um plano de paz para a guerra na Ucrânia que não envolva a Europa é irrealista. A declaração foi feita após críticas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, à União Europeia (UE) durante as negociações conduzidas por Washington.
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O pontífice ressaltou que o conflito se encontra em solo europeu.
Após uma reunião com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, o Papa afirmou que a participação da Europa é fundamental para alcançar um acordo de paz. Ele enfatizou a necessidade de articulação multilateral no enfrentamento da crise.
A declaração do Papa ocorre em um momento de complexidade nas negociações de paz entre Ucrânia e Rússia. As discussões, interrompidas desde 2022, retomaram o debate internacional, impulsionadas por possíveis propostas de Donald Trump caso seja reeleito em 2026.
O presidente norte-americano tem conduzido negociações paralelas, buscando um acordo de cessar-fogo ou paz parcial na Ucrânia, sem a participação ativa de países europeus. Essas negociações visam soluções “rápida e pragmática”, sem compromisso com os moldes diplomáticos tradicionais.
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A Igreja Católica, sob a liderança do Papa Leão XIV, busca posicionar-se como mediadora ou voz moral em temas geopolíticos. A unidade dos países europeus é considerada fundamental para o sucesso do processo de paz.
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