Papa Francisco e Mahmoud Abbas discutem urgência da paz em dois Estados

Papa Francisco e Mahmoud Abbas discutem urgência da paz em dois Estados. Reunião no Vaticano marca 10º aniversário do Acordo Global entre Santa Sé e Palestina.

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(Imagem de reprodução da internet).

Papa e Presidente Abbas Discutem Urgência da Paz em Dois Estados

O Papa Francisco e o Presidente da Autoridade Nacional (ANP), Mahmoud Abbas, concordaram na reunião realizada nesta quinta-feira (6) no Vaticano sobre a necessidade de prestar assistência à população civil e buscar uma solução de dois Estados para o conflito.

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A informação foi divulgada pelo Vaticano em uma nota breve, destacando que a audiência ocorreu em celebração do décimo aniversário do Acordo Global entre a Santa Sé e o Estado da Palestina.

A Santa Sé reconheceu oficialmente o Estado da Palestina em 2015, por meio de um acordo bilateral, e consistentemente defende a solução de “dois Estados” como caminho para a paz. O acordo também prevê um estatuto especial para Jerusalém, visando garantir a liberdade religiosa na cidade.

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Mahmoud Abbas chegou a Roma na quarta-feira (5) para uma visita oficial de três dias, que incluiria reuniões com o chefe de Estado italiano, Sergio Mattarella, e a primeira-ministra. Durante sua chegada, o presidente palestino visitou a Basílica de Santa Maria Maior, onde teve um momento de reflexão diante do túmulo do Papa Francisco.

“Vim ver o Papa Francisco porque não posso esquecer o que fez pela Palestina e pelo povo palestino, e não posso esquecer que reconheceu a Palestina sem que ninguém lhe pedisse”, declarou Abbas aos jornalistas presentes. O líder da ANP também mencionou as conversas telefônicas entre Francisco e as famílias palestinas afetadas, incluindo os membros da Igreja da Sagrada Família na Faixa de Gaza.

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Abbas também relatou uma conversa telefônica com o Presidente Leão XIV em 21 de julho, abordando a evolução do conflito em Gaza. O pontífice reiterou o apelo ao respeito do direito internacional humanitário, enfatizando a proteção dos civis e locais sagrados, além da proibição do uso indiscriminado da força e do deslocamento forçado de populações.

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