Panamá e Venezuela: voos diretos retomam na segunda-feira (22), operando entre Panamá e Caracas. Copa Airlines amplia voos para Cúcuta e adverte sobre tensão militar
O presidente do Panamá, José Raúl Mulino, anunciou que o primeiro voo direto, parte do programa de “retorno voluntário”, operará entre o Panamá e a Venezuela na segunda-feira (22). O voo transportará cerca de 70 venezuelanos para Caracas, eliminando as paradas anteriores na Colômbia que eram comuns na rota para a Venezuela.
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A iniciativa visa atender à demanda durante a temporada de férias.
A Copa Airlines, companhia aérea panamenha, estendeu a suspensão temporária de voos para e de Caracas até 15 de janeiro. A decisão é motivada pela espera pela retomada do funcionamento da pista principal do Aeroporto Internacional de Maiquetía, incluindo seu sistema de pouso por instrumentos.
A empresa acompanha de perto o aumento da tensão militar entre os Estados Unidos e a Venezuela.
Em resposta à demanda, a Copa Airlines também aumentou a frequência de seus voos entre o Panamá e Cúcuta, na Colômbia, que faz fronteira com o estado de Táchira, na Venezuela. A cidade se tornou um ponto de acesso importante para viajantes buscando chegar à Venezuela.
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Várias companhias aéreas, incluindo a espanhola Air Europa, prorrogaram a suspensão de voos para Caracas. A Air Europa estendeu a suspensão até 31 de dezembro, juntamente com a Iberia e a Plus Ultra, que já haviam anunciado o cancelamento de operações de ou para a Venezuela até a mesma data.
A decisão reflete a preocupação com a situação de segurança na região.
Operações aéreas locais também foram afetadas. Licenças de companhias como Laser, Avior e a estatal Conviasa foram suspensas pela ordem do Instituto Nacional de Aeronáutica Civil da Venezuela (INAC). A situação impacta milhares de venezuelanos que buscam reunirem-se com suas famílias durante as festas de fim de ano.
A situação de segurança na região é motivo de preocupação, com riscos potenciais para aeronaves em todas as altitudes, incluindo durante sobrevoos e fases de chegada e partida. A empresa destaca que a tensão militar entre os Estados Unidos e a Venezuela agrava a situação, com implicações para a segurança aérea na região.
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