Países Muçulmanos Reúnem-se para Defender Autogoverno Palestino

Reunião dos Países Muçulmanos busca futuro da Palestina. Turquia, Arábia Saudita e outros países discutem autogoverno palestinense. Hakan Fidan defende reconciliação entre Hamas e Mahmud Abbas

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(Imagem de reprodução da internet).

Reunião de Países Muçulmanos Discute Futuro da Palestina

Sete países muçulmanos se reuniram na segunda-feira (3) para discutir o futuro da Palestina. Os participantes defenderam que o território seja governado exclusivamente pelos palestinos, rejeitando qualquer forma de tutela externa. O ministro das Relações Exteriores da Turquia, Hakan Fidan, afirmou que “o povo palestino deve se autogovernar e garantir sua própria segurança”.

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A reunião incluiu representantes da Arábia Saudita, Catar, Emirados Árabes Unidos, Jordânia, Paquistão e Indonésia, todos membros da Organização de Cooperação Islâmica (OCI).

Os líderes enfatizaram a necessidade urgente de reconstrução e retorno dos deslocados, sem impor um novo sistema de tutela. Fidan expressou o desejo de uma rápida reconciliação entre o movimento islamista Hamas e a Autoridade Palestina de Mahmud Abbas, visando “fortalecer a representação palestina na comunidade internacional”.

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A discussão abordou a situação humanitária em Gaza e a necessidade de apoio à população local.

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, criticou a postura de Israel desde o início do cessar-fogo em 10 de outubro em Gaza, destacando o compromisso do Hamas com o acordo. Erdogan instou a “levar mais ajuda humanitária aos habitantes de Gaza e iniciar a reconstrução”, apelando à Liga Árabe e à OCI para assumirem um “papel de liderança”.

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A situação na região continua sendo um foco de atenção internacional.

Antes da reunião, Fidan recebeu uma delegação do Hamas liderada por Khalil al-Hayya, o chefe negociador do movimento. A criação de uma força internacional de estabilização em Gaza, na qual a Turquia deseja participar, exigirá tempo. No entanto, Israel, que considera a Turquia muito próxima do , expressou sua rejeição à participação desse país na força internacional de estabilização em Gaza.

A situação permanece complexa e delicada.

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