Novo Pacote de Financiamento Imobiliário Recebe Avaliações Positivas
O pacote de financiamento imobiliário anunciado pelo governo federal nesta sexta-feira (10) obteve boas recepções de entidades e analistas dos setores de incorporação e construção civil. A iniciativa, liderada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, visa financiar moradias para famílias com renda entre R$ 12 mil e R$ 20 mil.
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Conforme informações divulgadas à CNN Brasil, a medida utiliza recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), atualmente com um volume de aproximadamente R$ 750 bilhões. Inicialmente, a injeção de capital pode atingir R$ 35 bilhões, com potencial de crescer para R$ 150 bilhões após a implementação completa da política.
De acordo com o Planalto, as novas regras buscam criar um modelo mais eficiente, ampliando a oferta de crédito habitacional no país e promovendo uma transição para um sistema mais sustentável e competitivo. A medida também eleva o valor máximo do imóvel financiado no Sistema Financeiro de Habitação (SFH) de R$ 1,5 milhão para R$ 2,25 milhões.
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A Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) classificou a medida como um avanço, visando ampliar o acesso das famílias de classe média à casa própria e fortalecer o mercado imobiliário. Fábio Tadeu Araújo, CEO da Brain Inteligência Estratégica, destaca que a faixa de renda de R$ 12 mil atinge uma parcela da população que anteriormente não se encaixava nos critérios de outros programas governamentais, desbloqueando o financiamento da classe média.
Renato Correia, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), afirma que a novidade aproxima o comprador do sonho da classe média. Thiago Yaak, CEO da Liquid, ressalta a importância da qualidade das informações de risco, da transparência dos dados e da coordenação entre governo, instituições financeiras e mercado para o sucesso da medida.
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Com previsibilidade e responsabilidade, o Brasil pode transformar essa medida em um marco relevante para o financiamento habitacional e o desenvolvimento econômico sustentável.
