Pacote Azul: Investimento de US$ 116 Bilhões para Preservar Oceanos Globais

Pacote Azul: plano de investimento de US$ 116 bi visa proteger oceanos e combater emissões. Bióloga Marinez Scherer detalha iniciativa com apoio de 17 países.

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(Imagem de reprodução da internet).

Oceanos em Foco: Novo Plano de Investimento e Ações Globais

Belém, Pará – O oceano desempenha um papel crucial na absorção de carbono, removendo até 30% das emissões atmosféricas. Essa realidade impulsiona o desenvolvimento do Pacote Azul, um plano ambicioso que busca centralizar a atenção dos mares nas Conferências Climáticas da ONU.

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A bióloga Marinez Scherer, enviada-especial dos oceanos para a COP30, detalhou o plano em coletiva de imprensa, destacando a necessidade de investimentos de US$ 116 bilhões anuais para a preservação dos mares.

Investimento Global e Objetivos Claros

O Pacote Azul propõe metas concretas até 2030, incluindo o investimento de pelo menos US$ 72 bilhões na proteção e restauração de 30% dos oceanos. Além disso, prevê US$ 4 bilhões anuais para sistemas alimentares aquáticos resilientes, US$ 10 bilhões para energias renováveis e US$ 30 bilhões para o turismo costeiro.

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A iniciativa visa não apenas a conservação marinha, mas também a transição energética e o uso sustentável dos recursos oceânicos.

Ferramentas de Monitoramento e Ação Global

Para garantir a efetividade do plano, foi lançada uma ferramenta de rastreamento de danos, capaz de medir o impacto aos oceanos através de dados científicos. Essa tecnologia, juntamente com a estrutura do Pacote Azul, visa atrair investimentos privados e acelerar a implementação de soluções baseadas no oceano, como a restauração de manguezais e a proteção de recifes de corais.

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A iniciativa conta com o apoio de 17 países, incluindo Brasil, França, Austrália, Fiji, Quênia, México, Palau, República das Seychelles, Chile, Madagascar, Reino Unido, Bélgica, Camboja, Canadá, Indonésia, Portugal e Singapura.

Aceleração das Ações Climáticas e Novos Caminhos

O governo brasileiro, em parceria com a França, anunciou a criação de uma força-tarefa oceânica para acelerar a inclusão dos oceanos nas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs). Essa força-tarefa busca garantir que os oceanos sejam considerados em todos os planos climáticos nacionais, promovendo um futuro mais equilibrado e sustentável para o planeta.

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