Ouro Avança Amidst Global Risk Aversion
O ouro registrou alta nesta quarta-feira (19), impulsionado pela busca por proteção contra riscos em um cenário global de aversão ao risco e pela cautela dos investidores. A expectativa em torno da ata do Federal Reserve e do relatório de payroll dos EUA, a serem divulgados na quinta-feira (20), também contribuiu para o movimento.
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O preço do ouro para entrega em dezembro fechou em alta de 0,40%, atingindo US$ 4.082,80 por onça-troy na divisão Comex da Nymex. A incerteza em relação às decisões futuras do Federal Reserve, especialmente em relação à política monetária, exerceu pressão positiva sobre o metal.
Analistas do ANZ Research observaram que os mercados de ações apresentaram desempenho negativo em nível global, refletindo um clima de nervosismo e incerteza. Essa situação estimulou uma mudança para o modo de aversão ao risco, levando investidores a buscar ativos de proteção, como o ouro.
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A proximidade do relatório de payroll dos EUA, que divulga dados sobre o mercado de trabalho, aumentou a volatilidade do mercado. O analista Matt Simpson, da StoneX, identificou a formação de um “martelo de alta” no gráfico diário, indicando um possível ponto de inflexão positivo.
Segundo Simpson, a superação da máxima de terça-feira (US$ 4.084) poderia abrir caminho para testes das regiões de US$ 4.200 e US$ 4.250. A dinâmica do mercado de ouro é influenciada por diversos fatores, incluindo a demanda por proteção contra riscos e as expectativas em relação à política monetária.
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Dados da TD Securities revelam que o volume de compras de ouro aumentou ao longo do ano, porém, essa tendência perdeu força no terceiro trimestre. O fluxo de compras é liderado por gerenciamento de riquezas e fundos hedge, com bancos centrais mantendo um papel de compra, mas com menor impacto no mercado.
A Capital Economics destacou que o comércio dos EUA continua afetado por oscilações nas importações de ouro. O déficit comercial encolheu em agosto, principalmente devido à queda nas importações de ouro, que diminuíram US$ 9,3 bilhões no mês.
