Ouro Avança em Meio a Incertidões no Mercado
O ouro registrou alta nesta quinta-feira (4), influenciado por avaliações de investidores sobre a possibilidade de redução das taxas de juros pelo Federal Reserve em sua reunião de dezembro. O mercado acompanha a dinâmica de incertezas relacionada ao conflito entre Rússia e Ucrânia.
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Na Comex, divisão de metais da Nymex (bolsa de Nova York), o ouro para entrega em fevereiro fechou com aumento de 0,25%, atingindo US$ 4.243,00 por onça-troy. A prata para março, por sua vez, apresentou queda de 1,92%, com preço de US$ 57,491 por onça-troy.
Volatilidade e Expectativas de Juros
Durante a sessão, o ouro exibiu comportamento volátil, impulsionado pela divulgação do Departamento do Trabalho dos EUA, que informou uma diminuição abaixo do esperado no número de pedidos de auxílio-desemprego. Esse dado contribuiu para um leve enfraquecimento das expectativas de corte de juros pelo Fed na próxima semana.
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Dados da ferramenta de monitoramento do CME Group indicaram que as chances de o Banco Central americano (BC) flexibilizar a política monetária subiram para 87,4%, enquanto a probabilidade de manutenção se manteve em 12,6%, 89% e 11% da semana anterior.
Foco em Dados e Discursos
O foco do mercado também se concentra na divulgação do Índice de Preços de Gastos com Consumo (PCE) na sexta-feira (5), bem como no discurso do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, após a reunião do comitê.
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“Esperamos que Powell sinalize uma abordagem cautelosa em relação aos futuros cortes de juros, buscando equilibrar as preocupações com a fragilidade das contratações, a inflação elevada e as incertezas existentes”, afirmou o ANZ Research.
Prata e Incertidões Geopolíticas
Em relação à prata, o OCBC destaca que, apesar da recente queda nos preços, a valorização acumulada no ano supera a de outros metais preciosos, como o ouro. A instituição acredita que os preços da prata podem permanecer elevados no próximo ano, devido ao seu papel como ativo de refúgio e à demanda industrial.
Representantes dos EUA e da Ucrânia devem se reunir em Miami, enquanto o presidente russo, Vladimir Putin, avalia as conversas com Washington como “difíceis”, considerando algumas propostas como inaceitáveis para o Kremlin.
