Ouro Estabiliza com Incertidões no Cenário Econômico
O ouro fechou em estabilidade nesta quinta-feira (6), acompanhando a análise de investidores diante dos desdobramentos do fechamento prolongado do governo nos Estados Unidos. A situação econômica, marcada por demissões em massa de empresas americanas – mais de 153 mil em outubro – impulsionou as expectativas de redução de juros pelo Federal Reserve em dezembro.
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Na Comex, divisão de metais da Nymex, o ouro para dezembro encerrou com uma leve queda de 0,04%, atingindo US$ 3.991,00 por onça-troy.
Incertezas no Fed e Expectativas de Ajuste na Política Monetária
A perspectiva de uma reunião final do Federal Reserve em 2025, combinada com o fechamento do governo americano, gerou uma ampliação da incerteza sobre a conjuntura econômica e o futuro da política monetária. Soojin Kim, da MUFG, destacou que a situação econômica, com dados importantes atrasados, dificulta a definição de um caminho claro para futuras flexibilizações.
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A expectativa de cortes nas taxas de juros pelo Fed em dezembro ganhou força com os dados recentes de demissões.
Corte de Juros e Avaliação da Presidente do Fed de Cleveland
A presidente do Fed de Cleveland, Beth Hammack, expressou cautela, indicando que não há certeza sobre a necessidade de uma mudança na política monetária no momento. Essa postura reflete a complexidade da situação econômica, com dados importantes atrasados e a incerteza em relação ao futuro.
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O diretor do Banco Central, Michael Barr, avaliou que o trabalho ainda não está concluído, demonstrando a persistência dos desafios.
Especialistas Projetam Potencial de Valorização do Ouro
Apesar das recentes correções no mercado de ouro, especialistas preveem potencial de valorização do metal precioso nos próximos meses. A pressão por cortes mais expressivos nas taxas de juros nos Estados Unidos até meados de 2026 pode levar a uma desvalorização do dólar, aumentando a demanda por ouro como ativo de proteção.
Mauriciano Cavalcante, diretor de ouro da corretora Ourominas, ressaltou que o suporte do ouro se mantém, impulsionado por compras de bancos centrais, entradas em ETFs e a persistência de incertezas geopolíticas.
