Preço do ouro sobe e atinge US$ 3.985,90; acordos entre EUA e China esperados.
O ouro encerrou a sessão de segunda-feira (27) com uma queda significativa, atingindo um valor abaixo de US$ 4 mil na menor marca do dia. Essa desvalorização ocorreu em um contexto de expectativas relacionadas às negociações entre os Estados Unidos e a China, que influenciaram o apetite por risco dos investidores.
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Na Comex, divisão de metais da Nymex (bolsa de Nova York), o ouro para entrega em dezembro registrou uma queda de 2,85%, fechando a US$ 4.019,70 por onça-troy. O metal apresentou oscilações ao longo do dia, atingindo um mínimo de US$ 3.985,90 no final da manhã, devido às grandes expectativas de que Washington e Pequim alcançassem um acordo para evitar a implementação de novas tarifas contra a China, previstas para novembro.
Donald Trump afirmou que há uma “boa chance” de o acordo ser concretizado, e está programado para se reunir com o presidente chinês Xi Jinping na quinta-feira (30). Analistas do Forex.com observaram que o mercado adotou uma postura de “maior apetite por risco”, o que diminuiu a demanda imediata por ouro como proteção contra incertezas.
A Capital Economics expressou a opinião de que a trajetória do ouro parece “uma bolha de mercado em seu estágio final”, prevendo uma queda nos preços para US$ 3.500 até o fim de 2026. Em contrapartida, o HSBC avaliou que o metal deve manter um preço médio de US$ 4.600 por onça-troy no próximo ano, com um pico de US$ 5.000 no início de 2026, argumentando que “no curto prazo, esperamos alguma volatilidade e qualquer aumento no risco deverá sustentar o ouro”.
A prata acompanhou a tendência de queda do ouro, encerrando a sessão com uma desvalorização de 3,72%, a US$ 46,774 por onça-troy. Essas informações foram obtidas através do Dow Jones Newswires.
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