Ouro cede terreno abaixo de US$ 4 mil em dia de pressão. Declarações cautelosas do Fed impulsionam queda no preço do ouro.
O ouro encerrou a sessão desta sexta-feira (31) com uma queda significativa, retornando a negociar abaixo da marca de US$ 4 mil. O metal dourado enfrentou pressão devido a declarações cautelosas de membros do Federal Reserve, mas conseguiu manter os ganhos de preços observados em outubro, um mês marcado por recordes de preços para ouro e prata.
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Na Comex, a divisão de metais da Nymex (bolsa de Nova York), registrou o ouro para dezembro com uma queda de 0,48%, fechando a US$ 3.996,5 por onça-troy. A semana também apresentou uma queda de 3,41%, mas o mês acumulou ganhos de 3,18%.
A prata também acompanhou a tendência de queda, encerrando em baixa de 0,93%, a US$ 48,16 por onça-troy. A prata registrou uma queda de 0,87% na semana e um ganho de 3,25% no mês.
O ouro operou com uma alta modesta pela manhã, mas inverteu o sinal no começo da tarde, refletindo a absorção das declarações dos dirigentes do Fed, incluindo Jeffrey Schmid, Lorie Logan, Raphael Bostic e Beth Hammack, que reforçaram o tom cauteloso estabelecido pelo presidente do BC, Jerome Powell, na quarta-feira anterior (29).
Powell indicou que um novo corte de juros em dezembro não é certo.
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Segundo levantamentos, a segunda semana consecutiva de quedas representou o primeiro caso desde julho. Analistas do Commerzbank apontam que as fortes flutuações de preço sugerem uma busca por um novo equilíbrio no mercado. A UOB ressalta que os fundamentos de longo prazo permanecem sólidos.
A avaliação inclui a “desdolarização mais volátil e a necessidade de diversificação” como fatores relevantes, enquanto o BMI destaca que as compras por bancos centrais também contribuem para manter o preço elevado.
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