Ouro atinge nova marca recorde com dólar em queda e incertezas nos EUA

Paládio atinge recorde de US$ 3.831, com riscos de crise política nos EUA.

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(Imagem de reprodução da internet).

Ouro Alcança Novo Recorde Histórico

O ouro registrou uma alta expressiva nesta segunda-feira (29), impulsionado pela desvalorização do dólar americano e por preocupações no mercado financeiro em relação à economia dos Estados Unidos, com a crescente possibilidade de um novo “shutdown” governamental.

Por volta das 9h30 (horário de Brasília), o ouro à vista atingia US$ 3.818 por onça troy. Anteriormente, a commodity metálica chegou a registrar US$ 3.831. Os contratos futuros de ouro também apresentavam alta no mesmo período.

Essa valorização contínua do ouro em setembro se deve à queda do dólar em relação a outras moedas, à expectativa de redução das taxas de juros nos Estados Unidos e à busca por segurança por parte dos investidores, que buscam proteção contra a instabilidade econômica.

Incertezas nos EUA Impulsionam o Mercado

A perspectiva de um “shutdown” no governo dos EUA, caso os congressistas não cheguem a um acordo sobre financiamentos ao presidente Donald Trump até terça-feira, intensifica as incertezas e beneficia os metais preciosos, especialmente o ouro, que é visto como um ativo de refúgio em momentos de crise.

A desvalorização do dólar americano, combinada com a instabilidade econômica nos Estados Unidos, contribui para o aumento da demanda por ouro, elevando seus preços no mercado internacional. Investidores preferem o ouro como forma de proteger seu capital.

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Projeções de Preços e Análise

As projeções indicam que o ouro deve continuar subindo, conforme avaliam diversas casas de análise. A Deutsche Bank, por exemplo, estima que o preço do ouro possa atingir US$ 4 mil por onça troy até 2026, considerando as tendências atuais.

Apesar das incertezas, o setor mineral brasileiro apresenta um potencial significativo de crescimento, podendo elevar o Produto Interno Bruto (PIB) do país em R$ 243 bilhões até o ano de 2050, impulsionado pela exploração e produção de minerais estratégicos.

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