Ouro atinge 4ª alta seguida com expectativa de corte de juros pelo Fed e cenário geopolítico. Veja a íntegra!
O ouro registrou alta nesta quarta-feira (26), marcando sua quarta sessão consecutiva. O movimento foi impulsionado por novos dados econômicos dos Estados Unidos, que reforçam as perspectivas de redução das taxas de juros pelo Federal Reserve (Fed) em dezembro.
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A incerteza em relação à situação geopolítica entre Rússia e Ucrânia também contribuiu para o aumento da demanda por ouro como ativo de proteção.
Na divisão de metais da Nymex, a commodity ouro com vencimento em dezembro fechou em alta de 0,61%, atingindo US$ 4.165,20 por onça-troy. Os dados divulgados pelo Departamento do Trabalho americano indicaram uma diminuição no número de pedidos de seguro-desemprego, enquanto o Departamento do Comércio apontou um crescimento nas encomendas de bens duráveis.
O Índice PMI de Chicago também revelou uma forte contração na atividade industrial.
Apesar das informações econômicas, as apostas sobre um corte de juros pelo Fed permanecem altas, com estimativas acima de 80%, segundo o CME Group. O ouro tende a se valorizar em um cenário de taxas de juros mais baixas, pois ativos que pagam juros (como títulos do Tesouro americano) perdem atratividade.
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Analistas do MUFG destacam que a possível nomeação de Kevin Hassett como novo presidente do Fed também influencia positivamente o mercado. A expectativa é que, com Hassett à frente do banco central, a pressão para reduzir as taxas de juros possa se intensificar.
O Deutsche Bank, por outro lado, adverte que um acordo de paz entre Rússia e Ucrânia pode gerar uma correção temporária nos preços do ouro. No entanto, a instituição revisou para cima as projeções de preço da commodity para 2026, prevendo um valor de US$ 4.450 por onça-troy.
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