Chuva de Meteoros Orionídeas: Um Espectáculo no Céu
A semana que se inicia promete um evento astronômico de grande beleza: a chuva de meteoros Orionídeas. O fenômeno, que iluminará o céu em diversas regiões do planeta, terá seu pico de observação entre a noite de terça-feira (21) e quarta-feira (22), com destaque para a noite de quarta-feira para quinta-feira (23). A visibilidade será excelente em todo o território brasileiro, conforme divulgado pelo Observatório Nacional (ON).
Detalhes da Observação
O pico da chuva Orionídeas coincide com a Lua Nova, o que significa que o céu estará quase totalmente escuro, facilitando a observação dos meteoros. Os observadores podem esperar ver de 15 a 20 meteoros por hora, em condições ideais. O melhor horário para observar é durante a meia-noite e o amanhecer. Recomenda-se procurar um local escuro, afastado de áreas urbanas, e apagar as luzes ao redor.
O Fenômeno das Chuvas de Meteoros
As chuvas de meteoros são causadas pela passagem da Terra por zonas de detritos deixadas por cometas. Esses detritos, chamados meteoroides, entram na atmosfera terrestre em alta velocidade e se desintegram, produzindo um rastro luminoso. O cometa Halley, responsável pela chuva Orionídeas, foi descoberto em 1705 por Edmond Halley e sua última passagem visível foi em 1986. Os detritos do Halley são originários de sua passagem pelo sistema solar a cada 75-76 anos.
Importância Científica
O estudo das chuvas de meteoros é de grande importância científica. Permite estimar a quantidade e o período de maior penetração de detritos na Terra, o que auxilia na elaboração de medidas de proteção para missões espaciais e satélites. Além disso, o estudo das propriedades dos meteoroides contribui para a compreensão da formação do Sistema Solar.
Informações Adicionais
A Nasa, agência espacial americana, informa que, em menos de 30 minutos no escuro, os olhos se adaptam e facilitam a observação. Os meteoroides são geralmente pequenos, mas alguns podem criar o efeito de “bola de fogo” ao resistir à entrada na atmosfera. O fragmento de rocha espacial que atinge a superfície é então chamado de meteorito.