O vice-presidente do Estado da Palestina, Hussein Al-Sheikh, celebrou a aprovação pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas do projeto de resolução que apoia a Declaração de Nova York e o estabelecimento de um Estado palestino independente.
O líder afirmou, em comunicado de sexta-feira (12/09), que a resolução demonstra o respaldo global aos direitos do povo palestino e representa um avanço significativo para cessar a ocupação e estabelecer um Estado palestino independente, com Jerusalém Oriental como capital.
O chefe destacou que o aumento do reconhecimento global da Palestina constitui uma base essencial para proteger o direito de autodeterminação do povo palestino e garantir a solução de dois Estados, promovendo a segurança e a estabilidade na região e no mundo.
Desenvolvido pela França e pela Arábia Saudita em julho, o plano recebeu apoio de 142 países, com 10 votos contrários e 12 abstenções. Israel, Estados Unidos, Hungria e Argentina se posicionaram contra.
O Ministério das Relações Exteriores e Expatriados elogiou a Arábia Saudita e a França por conduzirem a conferência e os esforços seguintes para converter a declaração em um plano de ação concreto, contendo orientações políticas, econômicas, legais e de segurança bem definidas.
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O ministério agradeceu a todos os países que apoiaram e votaram a favor da resolução, consolidando a Declaração de Nova York como documento oficial da ONU.
O plano recebeu o apoio de 142 países, com 10 votos contrários e 12 abstenções. Israel, Estados Unidos, Hungria e Argentina foram alguns dos países que votaram contra a ONU.
O documento insta os Estados-membros a implementem as conclusões da conferência, exerçam pressão sobre Israel – potência ocupante – para que interrompa sua agressão, porem fim ao uso da fome como arma de guerra, cessem o deslocamento forçado e libertem prisioneiros e reféns.
A declaração indicou que todas as medidas devem ser empregadas para pôr fim à ocupação colonial israelense, assegurar a defesa dos direitos legítimos do povo palestino e garantir que a solução de dois Estados permaneça o único caminho viável para a paz, diante dos crimes, da colonização e da agressão em curso.
Nota: Não existirá um Estado palestino.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que não autorizará a formação de um Estado palestino, em cerimônia de assinatura do denominado “plano E1”, que contempla a construção de mais de 7.600 unidades habitacionais em assentamentos na Cisjordânia, incluindo 3.400 na área E1, localizada a leste de Jerusalém.
“Declaramos que não haverá um Estado palestino e certamente não haverá”, reiterou, reafirmando o objetivo de impedir a criação de um Estado palestino com Jerusalém Oriental (Al-Quds) como capital.
Paralelamente, no mesmo dia, o Parlamento da União Europeia aprovou uma resolução que solicita aos países membros do bloco a avaliação do reconhecimento do Estado da Palestina. A ação já foi implementada pela Espanha e pela Irlanda, e é prevista pela França.
A primeira resolução aprovada pelo Legislativo da UE sobre a crise humanitária em Gaza, após mais de um ano, foi proposta por parlamentares de partidos verdes, socialistas e liberais, obtendo 305 votos a favor, 151 votos contrários e 122 abstenções.
Fonte por: Brasil de Fato