Operações militares dos EUA no Pacífico resultaram em 87 mortes, incluindo “narcoterroristas”, em ataques a embarcações suspeitas de tráfico de drogas. A operação, em outubro/novembro de 2023, gerou críticas e tensões diplomáticas com Equador e Colômbia
Em outubro e novembro de 2023, o Comando Sul dos EUA realizou uma série de ataques contra embarcações no Pacífico, acusando-as de transportar narcóticos. A operação, que envolveu 21 ataques, resultou na morte de 87 pessoas, classificadas como “narcoterroristas” pela administração Trump.
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Os ataques foram conduzidos em águas internacionais, sem declaração de guerra do Congresso dos Estados Unidos.
A ofensiva começou em 2 de setembro, com o ataque a uma embarcação conhecida como “Tren de Aragua”, uma organização terrorista estrangeira designada pelo Departamento de Estado. Trump acusou a organização de usar violência e terrorismo para impor sua vontade e envenenar seu povo.
Os ataques subsequentes continuaram, com a acusação de que as embarcações envolvidas operavam rotas de tráfico de drogas conhecidas e transportavam narcóticos.
Os ataques geraram críticas e preocupações, inclusive entre alguns conservadores. A possibilidade de que uma embarcação alvejada não representasse uma ameaça iminente aos Estados Unidos ou às forças americanas levantou questões sobre a precisão da inteligência e os riscos associados à operação.
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A situação também intensificou as tensões diplomáticas com países vizinhos, especialmente o Equador e a Colômbia, onde algumas das vítimas residiam.
A série de ataques demonstra a expansão da campanha militar americana, que inicialmente se concentrava no Mar do Caribe. A operação, que resultou na morte de 87 pessoas, levanta questões sobre a eficácia da estratégia e os riscos de envolvimento em conflitos internacionais sem uma declaração de guerra formal.
A controvérsia em torno dos ataques também destaca a complexidade das relações de segurança e os desafios de combater o tráfico de drogas em um contexto global.
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