Próximo à Avenida Paulista, onde estava prevista uma manifestação bolsonarista no feriado de 7 de setembro, em São Paulo, trabalhadores, partidos políticos e grupos de esquerda se reuniram na Praça da República (centro) neste domingo, 7, para o tradicional Grito dos Excluídos. Organizado pelo Brasil Popular e Povo sem Medo, o evento, que celebra sua 31ª edição, visa defender os direitos de grupos marginalizados.
Em 2023, o tema central do evento é “Cuidar da Casa Comum e da Democracia é Luta de Todo Dia”, em resposta às ações do presidente dos EUA, Donald Trump, que incluem a imposição de tarifas sobre produtos brasileiros e a alegação de perseguição ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
Diversos manifestantes que se dirigem à Praça da República exibem camisas da seleção brasileira e carregam bandeiras do Brasil.
A defesa de outras pautas emerge na praça a partir do conteúdo de bandeiras e faixas extensas, incluindo o fim da escala trabalhista de 6 x 1 (seis dias de trabalho para um de descanso); a “taxação dos super-ricos”; a não anistia aos condenados nos ataques em Brasília, no 8 de janeiro de 2023; e também pela prisão de Bolsonaro, que está sendo julgado pela primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF).
O evento também é uma oportunidade para vendas. Entre os itens, há bandeiras do PT, do rosto do Presidente Lula e também da Palestina.
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Entre bonés, há os tradicionais do Movimento dos Trabalhadores e o azul usado pelo time do Presidente Lula, com a frase “O Brasil é dos brasileiros”. Mas destaca-se também os que projetam as eleições do ano que vem, com os dizeres “Lula 2026”.
Espera-se que o Ato dos Excluídos seja realizado em aproximadamente 40 cidades do território, em pelo menos 23 estados.
Com informações do Estadão Conteúdo Publicado por Fernando Dias
Fonte por: Jovem Pan