Operação Contenção: IML identifica 100 mortos no Rio de Janeiro – Nomes em breve?

IML identifica 100 vítimas da Operação Contenção no Rio de Janeiro. Famílias cobram nomes e direito de visualização dos corpos. Laudos da causa mortis em breve.

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(Imagem de reprodução da internet).

Identificação de Vítimas da Operação Contenção no Rio de Janeiro

O Instituto Médico Legal (IML) do Rio de Janeiro identificou 100 dos 121 mortos na Operação Contenção, conforme informações divulgadas por parlamentares que realizaram uma visita ao local nesta quinta-feira (30). Todos os corpos foram submetidos a necropsia, mas os laudos detalhando as causas e as circunstâncias das mortes estão programados para serem publicados em um prazo de 10 a 15 dias úteis.

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Até o momento, 60 corpos foram liberados para os respectivos sepultamentos. Deputados federais e estaduais que participaram da diligência manifestaram a cobrança pela divulgação da lista com os nomes dos indivíduos que foram identificados.

O deputado federal Henrique Vieira (PSOL-RJ) relatou que a direção do IML informou que a responsabilidade pela publicação dessa relação é da Secretaria de Polícia Civil. “Se já existe um número de identificados e um número de liberados, por que isso ainda não é público?

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A única conclusão é que o Secretário de Polícia Civil ainda não autorizou”, afirmou Vieira.

A deputada federal Talíria Petrone (PSOL-RJ) complementou, destacando que os responsáveis pelo IML alegaram que a operação faz parte de uma investigação, o que impede a divulgação imediata dos nomes. “Isso demonstra que eles já possuem uma pré-caracterização de quem são esses mortos, indicando envolvimento em algum crime”, disse.

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A comitiva também solicitou que os familiares tenham o direito de visualizar os corpos antes de serem recolhidos pelas funerárias. A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) mencionou o caso de um casal que enfrentou dificuldades para reconhecer o corpo de seu filho, decapitado.

“É um direito constitucional. A justificativa apresentada é a falta de espaço e o fato de a perícia ser técnica, com identificação por papiloscopia, DNA ou radiografia. No entanto, apelamos porque a dor das famílias é muito grande”, declarou Feghali.

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