Os 117 corpos dos indivíduos falecidos durante a operação Contenção, iniciada na última terça-feira (28), foram oficialmente liberados neste domingo (2). A Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro comunicou que a perícia do Instituto Médico-Legal (IML) foi concluída, e todos os corpos foram entregues.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A instituição informa que segue acompanhando o caso e prestando assistência às famílias envolvidas. A operação, considerada a mais letal da história do Brasil, resultou na morte de 121 pessoas.
Detalhes da Operação
De acordo com o governo do Estado, quatro dos mortos eram policiais – dois militares e dois civis. Os demais indivíduos tinham ligação com o tráfico de drogas. A operação resultou na prisão de 113 pessoas e na apreensão de mais de 1 tonelada de drogas, além de 91 fuzis.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Um dos principais alvos da operação era Edgard Alves de Andrade, conhecido como Doca, considerado um dos líderes do Comando Vermelho nas ruas. Apesar das incursões, ele não foi preso e permanece foragido.
Alvos e Extensão da Operação
A operação focou em complexos como Penha e Alemão, que funcionavam como centros de comando da facção e locais de treinamento para criminosos. Os locais também serviam como polos de abastecimento e distribuição de drogas e armas para outras comunidades controladas pelo Comando Vermelho.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
LEIA TAMBÉM!
Estima-se que o fluxo de drogas na região atingia 10 toneladas por mês, impactando diretamente 24 comunidades do Rio de Janeiro, incluindo o Complexo do Salgueiro, Rocinha, Complexo da Maré, Jacarezinho e Complexo do Lins.
Investigações apontam que os complexos do Alemão e da Penha funcionavam como centros de comando da facção e serviam até para treinamento tático dos criminosos.
