Corpos foram encontrados em uma área de mata na Serra da Misericórdia, na comunidade do Complexo da Penha, zona norte do Rio de Janeiro. A Associação de moradores da Penha, com apoio da OAB, está realizando a contagem oficial, que estima 72 vítimas levadas à Praça São Lucas.
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A reportagem presenciou ao menos um corpo decapitado.
Sinais de Tortura e Morte
Uma parente de um dos mortos relatou ao Estadão a presença de “sinais de tortura”, incluindo cortes de faca e decapitados. A reportagem confirmou a existência de corpos sem cabeça, com marcas de agressão.
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Desespero e Busca por Vítimas
Moradores da comunidade subiram à mata, buscando identificar e retirar os corpos que ainda se encontram na área que divide o Complexo da Penha do Complexo do Alemão. Expressaram desespero e a dor de encontrar parentes entre as vítimas.
Declarações e Controvérsias
Um morador, identificado como Jéssica, criticou a ação, afirmando que não se tratava de uma operação, mas sim de uma “chacina”. Moradores gritaram “Toda vida importa” durante a entrevista.
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Contagem e Reações Governamentais
A Defensoria Pública do Rio de Janeiro informou que 132 pessoas morreram após a megaoperação contra o Comando Vermelho. O governo do Rio de Janeiro, até a tarde de terça-feira, contabilizava 64 mortes, mas posteriormente atualizou o número para 58, incluindo 4 policiais.
O governo admite que o balanço final dependerá do trabalho da perícia.
