Operação com apoio a Gaza denuncia novo ataque suspeito envolvendo drone
Vários navios, em torno de vinte, avançam em direção ao território palestino desde o começo do mês.

Um dos navios da convoy de ativistas e assistência humanitária para Gaza relatou ter sido atacado na noite de terça-feira (9), próximo à Tunísia. A suspeita é de um ataque com drone, um dia após a ocorrência de um incidente semelhante.
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Mais de mil indivíduos receberam a frota no domingo no norte da África. O conjunto de quase 20 embarcações partiu no início do mês de Barcelona com destino ao território palestino cercado.
O movimento reúne a ambientalista sueca Greta Thunberg, além de 13 personalidades brasileiras. A meta é “estabelecer uma passagem humanitária e interromper o genocídio em curso contra o povo palestino”, conforme declarado pelos organizadores.
Na terça-feira (9), a Flotilha Global Sumud informou, por meio das redes sociais, que “outro barco foi atingido em um suposto ataque com um drone”. O “Alma”, de bandeira britânica, foi atingido, segundo o grupo, nas águas tunisinas, próximo a Sidi Bou Said, perto da capital da Tunísia.
A relatora das Nações Unidas para os territórios palestinos, Francesca Albanese, publicou um vídeo que mostra uma bola de fogo caindo sobre um barco.
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As evidências em vídeo indicam que um drone – sem luzes, a fim de não ser detectado – lançou um objeto que causou um incêndio no convés do barco Alma.
De acordo com ela, “os especialistas indicam que se tratava de uma granada incendiária revestida por materiais plásticos embebidos em combustível, que possivelmente foi acionada antes de atingir o navio”.
Esses ataques ocorrem em um contexto de intensificação da agressão israelense contra os palestinos em Gaza, constituindo uma tentativa orquestrada para desviar e comprometer nossa missão, afirmou a flotilha em comunicado.
O grupo de ativistas declarou que não será intimado. “Realizamos um apelo para mobilização e não vamos parar. Utilizaremos esta força para auxiliar o povo palestino e sua luta contra o genocídio, para romper o bloqueio e alcançar uma Palestina livre”, acrescentou Bruno Gilga, coordenador da delegação brasileira a bordo da flotilha.
A Bélgica solicitou uma investigação “completa e transparente” sobre o ocorrido. Os barcos da Flotilha Global Sumud (“sumud” significa “resiliência” em árabe) têm previsão de atracar em Gaza em meados de setembro para fornecer assistência humanitária, após duas tentativas frustradas por Israel em junho e julho.
Com informações da AFP.
Fonte por: Brasil de Fato