Operação Bancada Investiga Explosão no Tatuapé
A Polícia Militar Ambiental, em parceria com o Ministério Público de São Paulo, deflagrou a Operação Bancada na manhã desta terça-feira (25). A ação visa investigar um dos principais suspeitos por trás da explosão que destruiu um imóvel na zona leste de São Paulo, no Tatuapé, ocorrida em 13 de julho.
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A operação é considerada a maior realizada no estado para combater a fabricação e soltura ilegal de balões. A investigação, que durou seis meses, identificou fabricantes, soltadores e grupos envolvidos na recuperação de balões de grande porte, além de influenciadores digitais que promoviam e monetizavam conteúdos relacionados à prática.
Ao todo, 31 mandados de busca e apreensão foram cumpridos. As autoridades bloquearam as contas bancárias dos investigados e suspenderam a divulgação de qualquer conteúdo relacionado à atividade criminosa, mediante ordem judicial.
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Um dos alvos da operação é o homem encontrado morto na explosão ocorrida no Tatuapé. Segundo a Polícia Civil, o imóvel funcionava ilegalmente como depósito de fogos de artifício.
A explosão interditou 23 imóveis vizinhos, causando a destruição de estruturas metálicas, danos a veículos e ferimentos em pelo menos 10 pessoas. A vítima, carbonizada nos escombros, era apontada como responsável pelo armazenamento de artefatos explosivos no local.
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Testemunhas relataram à polícia a possibilidade de que um balão tenha caído sobre o imóvel, contribuindo para o incidente. A ocorrência ocorreu na Avenida Celso Garcia com a Avenida Salim Farah Maluf, que foi interditada para a atuação das equipes da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Samu.
A via foi liberada horas depois. A perícia foi requisitada e o Instituto Médico-Legal realizará o exame necroscópico.
As autoridades buscam interromper uma cadeia criminosa que, além de causar danos ambientais, coloca em risco a segurança pública em áreas urbanas.