ONU aponta falhas na COP30 e pede ajustes na organização da Conferência das Partes em Belém. Relatório destaca problemas de segurança e logística na COP30.
Um documento enviado pela Organização das Nações Unidas (ONU) ao governo brasileiro detalhou vulnerabilidades significativas na organização da Conferência das Partes (COP30). O relatório destacou problemas no controle de acesso, dificuldades na proteção da área de negociações e a necessidade de fortalecer os protocolos de segurança, em decorrência do incidente de invasão ocorrido durante o evento.
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A UNFCCC, agência da ONU responsável pela COP, emitiu uma recomendação clara: a implementação de ajustes imediatos visando garantir um ambiente seguro e previsível para os trabalhos.
Apesar das preocupações levantadas, a COP30 em Belém apresenta pontos positivos notáveis. A estrutura construída para receber as delegações demonstrou capacidade superior ao esperado. Dados oficiais da organização indicam que a cidade disponibiliza mais de 53 mil leitos, abrangendo hotéis, plataformas digitais e navios-cruzeiro.
Essa oferta excedeu a demanda, evitando o colapso logístico que havia sido temido durante os preparativos. Ainda há opções de hospedagem a preços acessíveis disponíveis.
A presença de mais de 160 delegações confirma o interesse internacional na COP30. No âmbito diplomático, os resultados alcançados até o momento são complexos. Temas relacionados à cooperação regional, como o esforço conjunto de países amazônicos para integrar dados de monitoramento, avançaram.
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A aproximação entre blocos, incluindo a União Europeia, a América Latina e nações insulares, tem possibilitado discussões mais objetivas sobre adaptação e financiamento.
Contudo, persistem entraves importantes. As negociações sobre financiamento climático permanecem complexas, com divergências entre países ricos e em desenvolvimento em relação a responsabilidades e metas. O debate sobre regras de adaptação também avança lentamente, marcado por disputas metodológicas e pela preocupação de que exigências excessivas excluam países mais vulneráveis.
A revisão de metas de longo prazo enfrenta resistência de grandes emissores.
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