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ONGs processam Petrobras na Foz do Amazonas por falhas e riscos

Organizações alertam sobre falhas em estudos, ausência de consulta a povos tradicionais e ameaças à biodiversidade. Leia no Poder360.

Por: redacao

23/10/2025 10:35

3 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

Licenças para Perfuração de Poço Morpho Suspensas por ONGs

Um grupo de organizações não governamentais entrou com uma ação judicial na 4ª feira, 22 de outubro de 2025, buscando anular a licença de operação concedida pela Ibama à Petrobras para perfurar o poço Morpho, localizado no bloco FZA-M-059 da bacia da Margem Equatorial. A ação, protocolada na 9ª Vara de Belém, envolve entidades como Apib, Coiab, Conaq, Confrem, Greenpeace Brasil, Instituto Arayara, Observatório do Clima e WWF-Brasil. As organizações argumentam que a licença apresenta falhas técnicas e omissões cruciais, que a tornam ilegal e incompatível com as metas climáticas internacionais.

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Vícios na Licença

As ONGs identificam três principais problemas no processo de licenciamento. O primeiro é a ausência de estudos específicos sobre povos indígenas e comunidades tradicionais, incluindo os Estudos de Componente Indígena e Quilombola, além da falta de consulta livre, prévia e informada, conforme a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT). O segundo ponto é a fragilidade dos estudos técnicos sobre risco ambiental, especialmente em relação ao modelo de dispersão de óleo usado pela Petrobras, que, segundo as organizações, estaria desatualizado e inadequado para as condições da região, podendo levar ao derramamento de óleo no Grande Sistema Recifal Amazônico. O terceiro vício é a omissão dos impactos climáticos do projeto, considerado incompatível com as metas do Acordo de Paris e com o objetivo global de limitar o aquecimento a 1,5°C.

Declarações das ONGs

O Observatório do Clima considera a licença “uma sabotagem à COP30”, argumentando que a decisão contraria o papel de liderança climática do Brasil e que a concessão da licença para o bloco FZA-M-59, o primeiro de uma série prevista na Margem Equatorial, abre uma nova fronteira de expansão fóssil em plena crise climática. Nicole Oliveira, diretora-executiva do Instituto Arayara, enfatiza que a decisão é “claramente política, e não técnica”, ressaltando que o valor de uma sondagem de petróleo nunca deve superar o valor da vida das comunidades amazônicas e da biodiversidade. O Greenpeace Brasil critica a concessão da licença às vésperas da COP30, que acontece em Belém, como uma contradição entre o discurso climático e a abertura de novas fronteiras de petróleo. A WWF-Brasil considera a vitória da Petrobras na Foz do Amazonas como “uma derrota de todos os brasileiros”, alertando para o risco de comprometer recursos naturais e a credibilidade internacional do país no enfrentamento da crise climática.

Declaração do Governo

O governo federal, por meio do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, defendeu o processo, afirmando que a licença resultou de um rigoroso processo de análise ambiental pela Ibama desde 2014 e que o empreendimento seguiu critérios técnicos e científicos rigorosos. A ministra Marina Silva declarou que, em áreas de elevado risco, como a Foz do Amazonas, deve-se obedecer aos mais rigorosos critérios técnicos, científicos e ambientais, garantindo o respeito ao meio ambiente, aos povos e comunidades da região e às riquezas socioambientais. O governo reforçou que a determinação foi técnica.

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