Odete Roitman: Elegância da vilã inspira reflexão sobre imagem e poder

Dona Antônia, a matriarca, impressiona público com sua imagem forte e marcante no novo projeto.

2 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

Odete Roitman: Um Ícone de Poder na Tela

A empresária Odete Roitman, uma figura central na novela “Vale Tudo”, teve seu fim trágico decretado na noite de segunda-feira (6). O capítulo final viu a vilã assassinada após uma série de atos questionáveis durante sua passagem pelo Brasil. A personagem, interpretada por Debora Bloch, se tornou um símbolo de poder e sofisticação, e sua história continua a fascinar o público.

A Estética do Poder

Mais do que uma vilã, Odete Roitman representa um estudo sobre o poder, construindo sua presença com uma precisão quase matemática. Sua imagem era cuidadosamente elaborada, combinando símbolos e signos visuais que traduziam status, controle e sofisticação. “Odete é o exemplo perfeito de como a moda pode ser usada como ferramenta narrativa, e, sobretudo, como instrumento de autoridade”, explica Janaina Souza, estrategista de imagem, à CNN.

Detalhes que Fazem a Diferença

Cada detalhe na vestimenta de Odete era calculado: o corte, o caimento, o gesto. “A força da sua imagem está justamente na discrição. Ela é o tipo de mulher que não precisa de logotipos para ser notada. Odete é, em essência, o retrato do rico brasileiro tradicional: aquele que tem, mas não ostenta; que prefere o luxo silencioso ao brilho das aparências”, detalha Janaina.

Contraste e Sofisticação

Enquanto a vilã Carminha, em “Avenida Brasil”, utilizava tons claros e suaves, Odete optava por cores escuras e intensas, que reforçavam sua força e frieza. “E quando surge em tons claros, o contraste é proposital: sempre acompanhado de maxi óculos escuros, como quem diz que o poder também pode sorrir, mas jamais se revela por completo”, complementa Janaina.

O Legado de Odete

A sofisticação silenciosa de Odete, a elegância solar de Raquel, a fluidez artística e colorida de Tia Celina, a criatividade de Solange e a ambição de Fátima; todas comunicavam, pela roupa, o que talvez não digam em palavras. “Marie Salles, responsável pelo figurino, e sua equipe traduziram com maestria a relação entre estilo, status e narrativa. Odete nos lembra que elegância não é sobre parecer rica, mas sobre parecer no controle. E poder, afinal, nunca foi apenas o que se tem; é o que se veste e como se veste”, conclui a profissional.

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