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O pianista brasileiro Tenorinho, assassinado sob a ditadura argentina, foi identificado 50 anos depois

O desaparecimento de Francisco Tenório Júnior em 1976 simbolizou as ditaduras na América Latina; sua família agora busca justiça.

Por: redacao

15/09/2025 12:37

3 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

“Uma mistura de alívio e tristeza” foi como seus filhos descreveram a notícia, anunciada pela embaixada do Brasil na Argentina. “É um alívio porque finalmente podemos saber com mais certeza o que aconteceu com ele naquele triste mês de março de 1976. Em certa medida, nos sentimos mais próximos. Tristeza porque a confirmação mostra que Tenório foi vítima de violência, sepultado como um homem desconhecido, longe da família, amigos e parceiros musicais”, escreveram Elisa, Andrea, Francisco e Margarida em um comunicado.

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Tenório era pai de cinco filhos, o mais novo nascido um mês após seu desaparecimento. Eles estão pedindo uma nova investigação. “Ainda queremos e precisamos de respostas. Quem matou Tenório? Por quê? Por que matar um homem sem ligação política, que viveu apenas para a música?” perguntaram.

O desaparecimento enigmático.

Tenorinho, reconhecido como um talento promissor da bossa nova e do jazz, foi visto pela última vez em 18 de março de 1976, após se apresentar no centro de Buenos Aires. Ele saiu do Hotel Normandie, onde estava hospedado, para comprar cigarros em uma farmácia e nunca mais retornou. Dias depois, em 24 de março, o golpe militar na Argentina começou.

A equipe argentina de antropologia forense (EAAF), uma organização científica independente, identificou seus restos mortais por meio da comparação de impressões digitais. O corpo, encontrado em 20 de março de 1976, em Don Torcuato, na Área Metropolitana de Buenos Aires, apresentava sinais de ferimentos por arma de fogo. As impressões foram comparadas com as existentes em registro no Brasil. A família ainda não recuperou seus restos mortais, e Tenorinho foi sepultado no cemitério de Benavídez, em Buenos Aires.

Na época, ele estava em turnê pelo Uruguai e Argentina com Vinicius de Moraes, Toquinho, Mutinho e Azeitona. Apesar de não ser politicamente ativo, seu caso gerou suspeitas. Uma teoria é que ele foi confundido com um “subversivo” devido ao seu barba. Tanto o Brasil quanto a Argentina estavam sob regimes marcados por perseguição, sequestros, tortura e assassinatos de opositores.

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Uma vida dedicada à música.

Tenório Júnior, nascido no Rio de Janeiro, iniciou sua trajetória artística aos 15 anos, tendo estudado inicialmente acordeão e violão, dedicando-se posteriormente ao piano, instrumento que o consagrou no cenário da música brasileira.

Tenorinho, juntamente com músicos renomados, compôs, gravou e turnou no Brasil e no exterior. Na década de 1970, era considerado um dos pianistas mais sofisticados de sua geração, um mestre na fusão de bossa nova e jazz.

A confirmação de sua morte, quase 50 anos depois, trouxe “uma pequena medida de conforto à família”, disse Toquinho, que o descreveu como “um grande talento, um dos músicos mais importantes da bossa nova”.

Seu desaparecimento é lembrado na canção de Toquinho e Miltinho, “Lembranças”: “Tenório sozinho à noite / Desapareceu / Ninguém sabia como explicar.”

Outros artistas também prestaram homenagens. A cantora Joyce Moreno escreveu: “O que ele estaria fazendo hoje? O quanto sua música teria evoluído? Porque não se tratava apenas da perda de um homem, tão terrível que foi. Também era a perda de uma linguagem musical única que ele estava apenas começando a desenvolver.”

Fafa de Belém afirmou: “Um dos maiores músicos que o Brasil já produziu. Jamais mais para a ditadura.”

Fonte por: Brasil de Fato

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Francisco Tenório JúniorTenorinho
Foto do redacao

Autor(a):

redacao

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