O jornalismo alternativo assegura a democracia, segundo Elmar Bones
Jornalista de 40 anos dedicado à atuação no campo da comunicação compartilha vivências de épocas passadas e atuais.

A ausência de informação plural e competente não garante a cidadania, e sem cidadania não há democracia. Na época da ditadura de 1964, foi a imprensa alternativa, quase sempre fundada e administrada pelos próprios jornalistas, que confrontou o autoritarismo. Foram jornais pequenos e ousados que enfrentaram a pior perseguição e censura, e, em certa medida, tiveram seus responsáveis presos e processados.
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Quarenta anos após o fim da ditadura, são os alternativos, agora presentes na chamada blogosfera progressista, que levantam uma agenda diferenciada, tocando nos pontos nevrálgicos que a mídia corporativa, por conveniência ou conivência, prefere não abordar.
Conversaremos com alguém que, tanto sob o regime dos generais quanto atualmente, associou sua trajetória profissional a essa imprensa que desestabiliza o noticiário imposto pelos grandes meios.
Elmar Bones da Costa é o editor do jornal J, de Porto Alegre, que comemorou 40 anos de atuação no jornalismo. Relatando sua experiência no Coojornal – um dos cinco veículos alternativos mais influentes do país nas décadas de 1970 e 1980 –, ele também aborda o cenário atual e sua visão sobre a função do jornalista no Brasil contemporâneo.
O podcast De Fato é uma produção do Brasil de Fato RS em colaboração com o SindBancários de Porto Alegre e Região.
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Domingo, uma pessoa seria entrevistada ou entrevistada discutiria os principais acontecimentos em evidência no Rio Grande do Sul, no Brasil e no mundo.
Apresentação: Katia Marko e Ayrton Centeno Direção: Marcelo Ferreira Produção: Sara Brixner, Fabiana Reinholz e Clara Aguiar Roteiro: Ayrton Centeno Trilha sonora original: Zé Martins Edição e sonorização: Alexandre Garcia Técnica: Diego Dorneles Arte: Clara Aguiar Voz das vinhetas: Nara Lacerda
Fonte por: Brasil de Fato