O IBGE aponta queda no desemprego em 18 estados brasileiros no segundo trimestre de 2025
Na nove unidades da federação, a taxa apresentou variações consideradas insignificantes em relação ao primeiro trimestre.

A taxa de desemprego diminuiu em 18 dos 26 estados brasileiros, juntamente com o Distrito Federal, no segundo trimestre de 2025, em linha com a queda do índice nacional, conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, divulgada nesta sexta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Nas demais nove unidades da federação, a taxa apresentou variações consideradas pouco significativas em relação ao primeiro trimestre do ano. Assim, a pesquisa classifica as informações como estáveis nessas regiões.
Houve redução na taxa de desemprego em Santa Catarina, Goiás, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Maranhão, Alagoas, Amapá, Piauí, Paraíba, Minas Gerais, Pará, Bahia, Amazonas e Rio Grande do Norte.
Permaneceram estáveis: Pernambuco, Distrito Federal, Sergipe, Acre, Roraima, Tocantins, Paraná, Mato Grosso e Rondônia.
As maiores taxas de desemprego foram observadas em Pernambuco (10,4%), Bahia (9,1%) e Distrito Federal (8,7%), enquanto as menores foram registradas em Santa Catarina (2,2%), Rondônia (2,3%) e Mato Grosso (2,8%).
Leia também:

MPF move ação contra Meta devido à utilização de robôs que simulam conversas eróticas com menores

O STF, em consonância com a soberania nacional, determinou a proibição de restrições originadas em “atos unilaterais estrangeiros”

Bolsa Atleta alcança números recordes com 9.200 beneficiários e institui modalidade voltada para as Olimpíadas de 2028
A pesquisa do IBGE divulgada nesta sexta-feira também apresenta o recorte dos dados por nível de escolaridade, gênero e cor ou raça. No segundo trimestre de 2025, a taxa de desocupação foi de 4,8% entre homens e 6,9% entre mulheres. Por cor ou raça, o índice ficou abaixo da média nacional (5,8%) entre brancos (4,8%) e acima entre pretos (7,0%) e pardos (6,4%). Entre pessoas com ensino superior incompleto, a taxa de desemprego foi de 5,9%, quase o dobro da registrada entre aquelas que concluíram o nível superior, de 3,2%.
Cenário do país
Dados do IBGE indicados em julho, revelam que a taxa de desemprego no Brasil atingiu 5,8% no segundo trimestre de 2025, inferior aos 7% registrados nos primeiros três meses do ano. O resultado é o mais baixo desde o começo da série histórica iniciada em 2012.
No trimestre que encerrou em junho, o Brasil contabilizou 102,3 milhões de pessoas empregadas e aproximadamente 6,3 milhões desocupadas. O número de procura por emprego diminuiu 17,4% em comparação com o primeiro trimestre, o que corresponde a 1,3 milhão de pessoas a menos. Já o número de ocupados aumentou 1,8%, com 1,8 milhão de pessoas a mais trabalhando no país.
O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado alcançou 39 milhões, um aumento de 0,9%, e o maior volume da série histórica do IBGE. Houve também crescimento no número de trabalhadores sem registro em carteira, que subiu 2,6% e chegou a 13,5 milhões.
Fonte por: Brasil de Fato