O governo informou que as Forças Armadas seguirão a decisão do STF sobre o plano de ação

O ministro da defesa afirmou que o Exército, a Marinha e a Aeronáutica cumprirão a decisão judicial, considerando que atuam em prol do Brasil.

06/09/2025 14:21

2 min de leitura

O governo informou que as Forças Armadas seguirão a decisão do STF sobre o plano de ação
(Imagem de reprodução da internet).

O Ministério da Defesa, José Múcio, afirmou na última sexta-feira (5) que as Forças Armadas cumprirão o veredito da Justiça sobre a trama golpista. Em entrevista a jornalistas, o ministro comentou o julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) em que o ex-presidente Jair Bolsonaro e diversos militares de alta patente respondem por uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. “O lema das Forças Armadas é respeitar a decisão da Justiça. Esse assunto é um problema da Justiça e da política. As Forças Armadas são uma coisa diferente, servem ao país. Então, nós estamos conscientes de que tínhamos que passar por isso tudo, estamos serenos e aguardando o veredito da Justiça, que será cumprido”, declarou o ministro.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Mário declarou após reunião entre os chefes da Marinha, Aeronáutica e Exército com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Entre os assuntos, estava o desfile do dia 7 de setembro, em Brasília. Segundo o ministro, o tema do processo judicial no STF não foi abordado no encontro. Questionado sobre o projeto de anistia aos condenados por tentativa de golpe de Estado que a oposição defende no Congresso, José Mário afirmou que não tem conhecimento do texto em discussão e que essa é uma questão do Legislativo, mas considerou que uma disputa entre poderes não é positiva para o Brasil.

Acredito que, se a discussão for de natureza construtiva e não com o objetivo de competir com outro poder, para avaliar a força de quem detém mais influência, essa disputa por hegemonia não beneficia o país. Adicionalmente, concluí-se.

Investigação aponta para possível esquema fraudulento.

O Supremo Tribunal Federal retomou nesta semana o julgamento do núcleo central da trama golpista que buscou anular o resultado da eleição presidencial de 2022, sob a liderança do ex-presidente Jair Bolsonaro. A Procuradoria-Geral da República (PGR) acusa o ex-presidente de chefiar uma tentativa de golpe, com projeções de planos de homicídio contra o candidato eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, seu vice, Geraldo Alckmin, e o ministro do STF Alexandre de Moraes.

Além dos sete aliados do político, outros sete também serão julgados até o final da próxima semana, incluindo o ex-ministro da Defesa, general Paulo Nogueira Batista; o comandante da Marinha, almirante Almir Garnier; o ex-ministro do GSI, general Augusto Heleno; e o vice na chapa derrotada da eleição de 2022, o general Braga Netto. Todos negam as acusações.

LEIA TAMBÉM:

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Com informações da Agência Brasil.

Fonte por: Jovem Pan

Autor(a):