O diretor do Pentágono alertou Maduro que “a bola está com ele”

O general Pete Hegseth declarou que as forças americanas estão reunidas em uma “ilha flutuante de poder americano” e estão preparados para empregar essa…

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WASHINGTON (United States), 18/06/2025.- US Secretary of Defense Pete Hegseth testifies before the Senate on the Pentagon's budget in the Dirksen Senate Office Building in Washington, DC, USA 18 June 2025. EFE/EPA/JIM LO SCALZO

Os Estados Unidos mantêm sua presença militar no Caribe, e o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, “terá que tomar decisões”, porque “a bola está com ele”, declarou o chefe do Pentágono, Pete Hegseth, em uma entrevista divulgada nesta quarta-feira (10) pela Fox News.

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<p>“Eu não gostaria de ser Nicolás Maduro neste momento. Maduro tem muitas decisões a tomar. Estamos mobilizados em uma ilha flutuante de poder americano e estamos prontos para usar esse poder para interceptar e destruir os ‘narcoterroristas’ que enviam drogas ao nosso país”, declarou o agora secretário de Guerra a bordo de um destróier em águas do Caribe. “A bola está com ele”, acrescentou.</p>

Nas últimas semanas, os Estados Unidos mobilizaram oito navios na região, e a tensão aumentou consideravelmente há oito dias, quando um míssil destruiu uma lancha e resultou na morte de 11 “narcoterroristas”, conforme declarado pelo presidente Donald Trump, que partiram da Venezuela.

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Caracas condenou o ataque militar sem precedentes e seus aviões realizaram sobrevoo a um navio americano. Washington respondeu com o envio de caças F-35 para Porto Rico, e Hegseth visitou as tropas no início desta semana, além do destróier, onde concedeu esta entrevista.

Governos latino-americanos de esquerda criticaram o aumento da tensão, notadamente o Brasil e a Colômbia, ao mesmo tempo em que outros, como Trinidad e Tobago, comemoraram a presença dos Estados Unidos. “Sabemos que Nicolás Maduro está envolvido em tudo isso há muito tempo. Ele foi acusado e é procurado pelas autoridades do Distrito Sul de Nova York. Há uma recompensa de 50 milhões de dólares (270 milhões de reais), e o governo dos Estados Unidos o busca”, recordou Hegseth.

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Hegseth também mencionou a mobilização militar como uma reação à China, que, segundo ele, expandiu sua influência exponencialmente. “A China está se posicionando em nosso hemisfério. O governo anterior dormiu ao volante em muitos aspectos da América Central e do Sul (…). Não devemos ceder este hemisfério a ninguém”, indicou.

Com informações da AFP

Publicado por Nátaly Tenório

Fonte por: Jovem Pan

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