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O cérebro envelhecido pode ser rejuvenescido? Terapias inovadoras alteram a memória na idade adulta

Pesquisas recentes indicam que é viável melhorar as capacidades cognitivas em idosos através de terapias inovadoras e alterações no estilo de vida.

Por: redacao

11/09/2025 16:59

5 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

O envelhecimento cerebral é um processo natural, contínuo e complexo. Com o tempo, o cérebro sofre alterações estruturais, operacionais e bioquímicas. Certas transformações são sutis e fazem parte do envelhecimento normal; outras podem sinalizar um risco elevado para doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer e outras demências.

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Transformações no cérebro ao longo da vida

A partir dos 30 anos, é possível notar uma leve diminuição no volume cerebral, principalmente em regiões ligadas à memória e à atenção, como o hipocampo e o córtex pré-frontal. Essa perda se intensifica após os 60 anos, estando relacionada a uma redução na velocidade de processamento de informações, além de alterações nos neurotransmissores, que são substâncias químicas responsáveis pela comunicação entre os neurônios, como dopamina, acetilcolina e serotonina.

Apesar disso, o cérebro permanece altamente funcional em muitos idosos, devido à chamada neuroplasticidade – a capacidade do sistema nervoso de se adaptar, estabelecer conexões e até mesmo gerar novos neurônios em certas áreas. É essa habilidade que tem sido cada vez mais utilizada em terapias contemporâneas, com o propósito de manter e restabelecer funções cognitivas na velhice.

o cérebro idoso demonstra maior plasticidade e capacidade de adaptação.

Com novas terapias – que abrangem desde fármacos inovadores até abordagens não farmacológicas, como estimulação cerebral, treinamento cognitivo e alterações no estilo de vida – tornou-se viável considerar a revitalização do cérebro na terceira idade. A memória, a atenção e a criatividade podem ser incentivadas e mantidas através de estratégias cada vez mais individualizadas.

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Este artigo apresenta uma análise sobre como a medicina contemporânea está transformando o envelhecimento do cérebro e suas implicações para o futuro da vida útil cognitiva.

Qual é a maneira de revitalizar o cérebro?

Quais ações podem ser tomadas atualmente para revitalizar o cérebro? Certas intervenções específicas são capazes de aprimorar a memória, a atenção e a habilidade de aprendizado, mesmo em cérebros que exibem um leve declínio cognitivo. Dentre as estratégias, destacam-se:

  • Exercícios mentais que desafiam o cérebro, como aprender um novo idioma, praticar um instrumento ou usar plataformas digitais com treinamentos cognitivos personalizados, elevam a flexibilidade cognitiva e a capacidade verbal.
  • A prática regular de atividades físicas aeróbicas aumenta o fluxo sanguíneo no cérebro, estimula a produção de neurotransmissores e favorece o desenvolvimento de novos neurônios.
  • O sono de qualidade é essencial para a fixação da memória e a remoção de substâncias nocivas. Problemas com o sono estão ligados ao declínio mental e ao avanço de doenças neurológicas.
  • Dietas como a Mediterrânea ou a MIND oferecem nutrientes como antioxidantes, ômega-3, vitaminas do complexo B e compostos anti-inflamatórios, que auxiliam na proteção dos neurônios.
  • O gerenciamento de condições associadas, como diabetes, hipertensão, colesterol elevado e obesidade, é essencial e afeta significativamente a saúde do cérebro.
  • A neuromodulação, por meio de abordagens como a estimulação magnética transcraniana e intervenções com realidade virtual, apresenta resultados promissores na otimização da cognição em idosos, ainda que em fase de investigação.

É importante considerar que o envelhecimento cerebral pode ser, cada vez mais, um processo ativo, com decisões conscientes e intervenções eficazes.

Pesquisas no Brasil, na Unicamp, indicam que a prática de musculação, duas vezes por semana, em indivíduos com comprometimento cognitivo leve, com intensidade moderada a alta por um período mínimo de seis meses, contribui para a proteção contra a atrofia cerebral em regiões responsáveis pela memória, incluindo o hipocampo e o pré-córtex. Adicionalmente, observa-se uma melhora notável na memória episódica verbal, que é uma das primeiras a diminuir com o envelhecimento – responsável pela capacidade de recordar palavras, narrativas e diálogos anteriores, como lembrar de uma conversa com um neto durante o almoço de domingo. Há também vantagens para a mobilidade funcional, resistência muscular e condicionamento cardiorrespiratório, favorecendo a autonomia e a independência do idoso.

Após analisar essas evoluções, observa-se que, de fato, o cérebro do idoso pode ser rejuvenescido em sua função. Novas abordagens demonstram a possibilidade de aprimorar a memória e a atenção, independentemente da idade. Métodos como a estimulação magnética transcraniana, treinamento cognitivo por computador, neuroestimulação individualizada e a integração de atividades físicas com desafios intelectuais estão sendo investigados em instituições de pesquisa no Brasil e internacionalmente, e os resultados alcançados até o momento são bastante encorajadores.

Apesar de muitas dessas abordagens ainda se limitarem a contextos acadêmicos ou clínicos especializados, a ciência está evoluindo para torná-las acessíveis, seguras e aplicáveis a todos. Com o acúmulo de evidências, é possível prever que unidades básicas de saúde, clínicas de atenção ao idoso e programas públicos de envelhecimento ativo incorporem essas estratégias, promovendo a democratização do cuidado com a saúde cerebral na terceira idade.

Geriatria e clínica médica – Longevidade saudável. Dra. Julianne Pessequillo – CRM 160.834 // RQE: 71.895

Fonte por: Jovem Pan

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Autor(a):

redacao

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