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  3. O centenário de Fidel Castro desperta reflexões sobre ideais revolucionários

O centenário de Fidel Castro desperta reflexões sobre ideais revolucionários

Ativistas marcam o aniversário com pedidos para manter as ideias revolucionárias vivas.

Por: redacao

15/08/2025 17:35

5 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

As palavras ressoaram entre a plateia ao registrarem as frases: “Eu sempre pensei que as ideias não giram em torno de figuras públicas; são elas que devem girar em torno das ideias”, Fidel Castro disse em seu tom lento e deliberado em 5 de dezembro de 2004.

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Ao discursar perante dezenas de jovens na VIII Assembleia do Congresso da União de Jovens Comunistas, o líder cubano reiterou uma de suas convicções fundamentais: “A Revolução foi capaz de resistir porque semeou ideias”.

Com vasta experiência em inúmeras batalhas, suas declarações se ressoavam em uma luta constante que ele chamava de “batalha de ideias”: uma oposição inabalável ao “formalismo e ao conformismo”, e contra “rotina e esquematismo”. Para Fidel, somente os esforços anônimos do povo comum poderiam construir os horizontes da emancipação revolucionária.

Fidel afirmou naquele dia que se tratava de um esforço constante para aprofundar uma visão crítica, evitando a autocomplacência em nosso trabalho e objetivos históricos.

Sua trajetória de vida desafia qualquer subestimação: desde sua primeira solidariedade internacional como estudante, apoiando lutas contra ditaduras em toda a América Latina, incluindo a resistência ao governo de Rafael Leonidas Trujillo na República Dominicana, até seus primeiros anos como advogado defendendo trabalhadores e pessoas de baixa renda; da luta contra a ditadura de Fulgencio Batista, imposta por um golpe militar em 1952, tornando-se uma das figuras de destaque da primeira revolução socialista vitoriosa nas Américas.

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Fidel Castro foi uma das figuras mais importantes do século XX, devido à sua incansável busca por “sonhos de justiça para Cuba e para o mundo”, e seu papel em lutas de libertação em todo o planeta, sendo, sobretudo, uma voz central na luta dos povos contra a opressão.

Cuba se prepara para comemorar o centenário de seu líder revolucionário, nascido em 13 de agosto de 1926. Em um momento em que a Revolução enfrenta desafios de longa data, como a persistente hostilidade imperialista, e novas incertezas, o BdF conversou com ativistas e intelectuais sobre as ideias que Fidel plantou, e aquelas que ainda estão para serem semeadas.

A lembrança do futuro

Para o historiador e pesquisador cubano Frank Josué Solar, “Fidel deve ser visto mais como um homem do futuro do que do passado”. Abordando seu pensamento, Frank afirma que “não se trata de um mero exercício de nostalgia histórica nem de um passatempo acadêmico, mas de um ato consciente de transformar suas ideias em ferramentas vivas para as lutas atuais”.

Ele enfatiza a importância de manter Fidel distante de “rituais e locais de culto” para preservar o poder subversivo de sua herança revolucionária. Seus sonhos, Frank nota, permanecem inconclusos em Cuba e em outros lugares, e torná-los realidade exige “manter-o lutando simbolicamente ao nosso lado”.

Estudar a obra e as ideias de Fidel, segundo ele, deve ser um caminho para construir um futuro de justiça, liberdade e dignidade. Acima de tudo, significa recuperar o seu espírito rebelde, forjado na não conformidade e na constante força de luta.

Uma comunidade de ideias para o mundo que devemos construir.

A educadora e ativista Llanisca Lugo, com a celebração do centenário, representa um momento para retomar os debates essenciais, visando aprofundar o socialismo em Cuba, e para se conectar com “a tradição das lutas sociais do povo cubano, da qual Fidel foi uma síntese”.

Ela recorda que Fidel e a chamada “Geração Centenária” resgataram os legados das guerras de independência de Cuba, da Revolução de 1930 e dos ideais de José Martí, atualizando-os para as batalhas de seu tempo. Atualmente, ela afirma que essa tradição significa lutar a partir das necessidades e demandas reais do povo para alcançar a maior justiça social possível.

Como expandir, aprofundar e defender um projeto revolucionário e um poder revolucionário, diante de um inimigo hostil como o imperialismo e o colonialismo, ao mesmo tempo em que se constrói uma nação soberana, ela pergunta.

Para a Llanisca, a Revolução deve continuamente produzir tanto um pensamento revolucionário quanto um sujeito revolucionário para a condução dela. Sem isso, ela adverte, os processos estagnam e dão lugar ao individualismo e à complacência.

Ela argumenta que os projetos socialistas devem permanecer enraizados na dor, nas lutas e nas aspirações do povo, buscando superar a lógica do sistema capitalista. Isso implica em buscar “múltiplas vozes e debates abertos” em Cuba atualmente que mantenham viva a visão de Fidel.

Pagando nossas dívidas com a humanidade

Fidel desempenhou um papel decisivo ao abrir as portas de Cuba aos estudantes de todo o mundo. Watan Jamil Alabed, um graduado palestino da Escola Latino-Americana de Medicina (ELAM) – fundada pela Revolução Cubana para formar médicos de comunidades marginalizadas globalmente – é um dos mais de 30 mil médicos internacionais formados ali.

Ele afirma que seus anos em Cuba moldaram sua compreensão do internacionalismo e do princípio revolucionário de “mudar tudo que deve ser mudado”.

“O Fidel sempre esteve do lado das causas justas, especialmente da causa palestina”, afirma Watan. Essa dedicação, ele acrescenta, ganha um significado especial hoje, em meio ao genocídio em curso contra o povo palestino, transmitido pela televisão.

Fidel, segundo Watan, significa “pagar nossas dívidas à humanidade”. Para ele, a “geração centenária de Fidel” – como ele e outros graduados palestinos se autodenominam – tem o dever de prosseguir nas lutas e nos sonhos de construir um mundo melhor.

Fonte por: Brasil de Fato

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redacao

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