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O artista Joseca Yanomami apresenta a exposição “Urihi mãripraɨ – Sonhar a terra-floresta” a partir deste sábado em SP

Exposição singular apresenta aproximadamente 30 peças e contará com a participação de Dário Kopenawa e Bruce Albert no evento de inauguração.

Por: redacao

15/08/2025 19:54

3 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

A exposição Urihi mãripraɨ – Sonhar a terra-floresta, do artista Joseca Mokahesi Yanomami, será inaugurada neste sábado (16), em São Paulo, com a presença de Dário Kopenawa Yanomami, liderança do povo Yanomami, e do antropólogo Bruce Albert. O evento ocorrerá entre 11h e 16h na galeria Almeida & Dale Fradique, onde a mostra permanecerá até outubro, apresentando aproximadamente 30 obras inéditas, incluindo desenhos e, pela primeira vez, pinturas em tela produzidas pelo artista a partir de seus sonhos e experiências com o xamanismo.

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As obras em Urihi mãripraɨ (algo como “sonhar a terra-floresta”, em yanomae) materializam cenas e personagens que residem no mundo invisível revelado aos xamãs em cantos e visões oníricas. Espécies de “peles de imagens”, como descreve o artista, os desenhos e pinturas de Joseca traduzem visualmente a cosmologia Yanomami e estabelecem conexões entre mundos distintos.

A produção artística de Joseca se enquadra em um extenso relato de resistência e afirmação cultural de seu povo, caracterizado pela cooperação entre artistas e lideranças Yanomami e parceiros como Claudia Andujar, Davi Kopenawa e Bruce Albert, coautor do livro A Queda do Céu (2015).

Nascido em 1971 na região do Rio Uxi U, Joseca reside e trabalha na comunidade de Buriti, na Terra Indígena Yanomami. É filho de um xamã e iniciou sua trajetória artística ainda jovem, produzindo desenhos transitórios pelas trilhas da floresta. O contato com não indígenas o levou a utilizar papel, lápis e caneta, em uma adaptação de materiais e ideias que o relacionaram ao universo da arte ocidental, sem perder suas origens.

Na década de 1990, foi um dos fundadores da primeira escola Yanomami de sua comunidade e atuou na produção de materiais didáticos bilíngues em iniciativas de educação e saúde. Sua obra se estabeleceu como uma das manifestações visuais mais relevantes do pensamento Yanomami atual – e um meio de comunicação com os não indígenas.

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Em 2022, Joseca expôs individualmente a obra Kami Yamakɨ Urihipë [Nossa Terra-Floresta] no Museu de Arte de São Paulo (MASP). Desde então, participou de exposições relevantes no Brasil e no exterior, incluindo a 60ª Bienal de Veneza (2024), o Panorama da Arte Brasileira no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP – 2024) e apresentações em países como Japão, China, França, Itália e Austrália. Sua produção faz parte de coleções de instituições como o MASP, o MAM-SP e a Fondation Cartier, na França.

A exposição visa traduzir o “realismo xamânico”.

Para Bruce Albert, as obras de Joseca incorporam aspectos do realismo figurativo ocidental, transformando-os em um estilo próprio, que ele denomina “realismo xamânico”. Trata-se de composições minuciosas e intensas, que materializam entidades, locais e narrativas inspiradas nos cânticos dos grandes xamãs.

Parte das obras pertence à série Urihi a nẽ mari e vem acompanhada de títulos escritos na língua Yanomami, o que reforça a potência da arte de Joseca como ferramenta de tradução e preservação cultural. Ao mesmo tempo, suas imagens desafiam o olhar não indígena, oferecendo uma visão complexa e sensível da terra-floresta-mundo Yanomami.

As palestras de Dário Kopenawa e Bruce Albert estão programadas para o sábado, 16, entre as 11h30 e as 12h. A exposição é gratuita e continua em cartaz até o dia 11 de outubro, na galeria Almeida & Dale Fradique (Fradique Coutinho, 1360), em São Paulo. O local funciona de segunda a sexta, das 10h às 19h, e aos sábados, das 11h às 16h.

Fonte por: Brasil de Fato

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Autor(a):

redacao

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