Nvidia e China negociam venda de chips H200 para a inteligência artificial

Nvidia avalia venda de chips H200 para China após pressão de Pequim. Governo americano analisa permissão, gerando controvérsia interna e externa.

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(Imagem de reprodução da internet).

Nvidia Busca Venda de Chips H200 para a China

Membros do governo americano estão avaliando a possibilidade de permitir que a Nvidia venda seus chips de inteligência artificial H200 para a China. Essa avaliação, divulgada inicialmente pela agência Bloomberg, decorre de informações fornecidas por fontes internas do processo, em condição de anonimato.

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A decisão, caso aprovada, representaria um importante avanço para a Nvidia, liderada pelo CEO Jensen Huang. No entanto, a aprovação ainda não é garantida, pois a proposta enfrenta resistência interna, considerando as normas de controle de exportação de 2022.

Mudança de Posicionamento e Concessão a Pequim

O fato de a venda dos chips H200 estar sendo considerada marca uma mudança significativa na postura do governo americano em relação ao controle de exportação de semicondutores. Essa avaliação representa uma concessão a Pequim, o que provavelmente geraria forte oposição de críticos da China em Washington.

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Demandas de Pequim e Restrições da Nvidia

Jensen Huang, CEO da Nvidia, tem buscado flexibilizar as restrições impostas pelo governo Trump, que, segundo a empresa, a impediram de operar no maior mercado mundial de semicondutores. A autorização da venda dos chips H200 atenderia a uma demanda importante de Pequim, que protesta contra as limitações de Washington em relação a chips avançados e ferramentas de produção.

Possibilidade de Exportação e Expectativas

O governo chinês também busca desenvolver seu próprio hardware de inteligência artificial, com empresas como a Huawei. Além disso, tem restringido ou proibido o uso de chips menos avançados da Nvidia, destinados a clientes chineses. A única linha de chips de IA que atualmente pode ser vendida pela Nvidia na China, em razão das restrições de Washington, é a que ainda não foi considerada de última geração.

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O secretário do Tesouro, Scott Bessent, mencionou que a exportação de chips da geração atual, como o Blackwell, pode ser permitida para a China quando deixarem de ser os mais avançados, um cenário que poderia ocorrer em um ou dois anos.

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