Nunes afirma que Tarcísio coordenou para que as manifestações não apresentassem cartazes sobre o STF

O prefeito de São Paulo foi questionado sobre a atitude do governador em relação à manifestação de domingo (7) na Avenida Paulista, que o descreveu como…

11/09/2025 11:41

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SP - 7 DE SETEMBRO/DESFILE/SP/ANHEMBI - GERAL - O tradicional desfile cívico-militar de 7 de Setembro em São Paulo contou com a presença do governador de São     Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB),  no Sambódromo do Anhembi,     na Zona Norte da cidade, neste domingo. O evento marcou os 203 anos da Independência do Brasil.     07/09/2025 - Foto: FELIPE MARQUES/ZIMEL PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
SP - 7 DE SETEMBRO/DESFILE/SP/ANHEMBI - GERAL - O tradicional de...

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, manifestou apoio ao aliado, Tarcísio de Freitas, ao comentar o discurso do governador em manifestações no último dia 7. Em compromisso público na quinta-feira (11), Nunes ressaltou o diálogo positivo de Tarcísio com os ministros da Corte e afirmou que o governador paulista, em ocasiões anteriores, “coordenou muito” para impedir a exibição de cartazes contra o Supremo Tribunal Federal (STF).

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Ele se destacou por dialogar frequentemente com os ministros do Supremo. Ele conversava com diversas pessoas, buscando a pacificação, e foi um dos responsáveis por coordenar as manifestações anteriores, evitando a exibição de cartazes relacionados ao STF ou aos ministros. Acredito que ele se sentiu frustrado, diante de tanto esforço e luta, ao perceber que as situações apenas se intensificavam.

Nunes foi interrogado sobre o tema após reiterar sua defesa da pacificação e dos votos “amáveis” dos ministros no julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro. Tarcísio era reconhecido por apresentar uma postura mais branda e cordial com o Supremo Tribunal Federal, percepção que sofreu impacto no último domingo, ao descrever Alexandre de Moraes como “tirano” e contestar o processo.

Na quarta-feira (10), Nunes comentou sobre as manifestações, afirmando ser contrária ao hasteamento de bandeiras dos Estados Unidos nos atos, embora respeitasse outras opiniões.

Concessão de direitos humanos.

Nunes ressaltou que “não é justo” que o projeto de lei não seja discutido na Câmara dos Deputados, mas optou por não se manifestar. “Os deputados têm essa prerrogativa, eu acho que não pode não pautar, eu acho que não pautar não é correto, não é justo, você tem que dar oportunidade para os deputados, dentro da sua maioria construída para a votação, definir. Eu prefiro não opinar de um lado ou de outro, porque o que eu tenho de opinião convicta é de que não é justo sequer pautar. O que não pode é você não permitir que as pessoas tenham o direito de exercer o seu voto”, declarou.

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Na semana passada, em entrevista à coluna, ele admitiu que trabalharia com o partido dele, o MDB, em busca da aprovação do texto.

Fonte por: Jovem Pan

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