B3 pode ultrapassar maior banco privado em 2025, aponta Poder360.
Em 2025, o Nubank alcançou 109,3 milhões de clientes, ficando atrás do Bradesco, que possui 110,5 milhões. A Caixa Econômica Federal lidera o ranking com 157,5 milhões de clientes. Os dados foram divulgados pelo Banco Central na quinta-feira, 23 de outubro de 2025. O relatório completo (PDF – 265 kB) está disponível.
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O Nubank demonstra uma taxa de crescimento notável no número de clientes. Em 2025, o banco registrou 8,54 milhões de novos consumidores, superando o crescimento de 1,38 milhão do Bradesco. O Banco Central utilizou esses dados para calcular o ranking de reclamações, onde o banco Inter lidera com 3.862 reclamações procedentes e um índice de 96,37 pontos. O Bradesco e o C6 Bank completam o top 3.
Em 2024, o Nubank ganhou 14,7 milhões de clientes, consolidando-se como a instituição financeira com o maior crescimento anual. O Nubank ultrapassou o Santander Brasil no terceiro trimestre de 2023, o Banco do Brasil no segundo trimestre de 2023 e o Itaú no quarto trimestre do ano passado. A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) e o Nubank se envolveram em uma troca de críticas sobre a tributação das fintechs.
O Nubank argumenta que as fintechs já pagam taxas efetivas de impostos mais elevadas que os grandes bancos. O ex-presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que também é chefe global de Políticas Públicas do Nubank, reforça essa posição, destacando que as fintechs pagam mais impostos do que os bancos. Campos Neto enfatiza que as fintechs buscam um tratamento justo, com capacidade de competir e tem mostrado que tem conseguido fazer bancarização com lucratividade. A Febraban rebate, afirmando que as fintechs têm margem de lucro maior que os bancos e que a avaliação não reflete os impostos efetivamente recolhidos à Receita Federal pelos bancos.
O Nubank se orgulha de ter capitaneado uma transformação no setor financeiro, impulsionando maior concorrência, acesso a crédito, redução de juros e oferta de produtos e serviços financeiros. A disputa sobre a tributação das fintechs continua, com argumentos de ambos os lados sobre a justiça e a competitividade do mercado.
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