Um sedã com design futurista e logotipo não revelado foi observado em testes rodoviários no Brasil. Trata-se do Nissan N7, um modelo produzido e comercializado na China em colaboração com a Dongfeng. Até o momento, o veículo era destinado ao mercado chinês, mas sua possível expansão global inclui o Brasil.

Especificações Técnicas do N7

O N7 é um sedã elétrico que se posiciona no segmento entre os sedãs médios e grandes. Suas dimensões são: 4,93 metros de comprimento, 1,89 metro de largura, 1,48 metro de altura e um entre-eixos de 2,91 metros. O porta-malas oferece um volume de 507 litros, o que sugere um foco no uso familiar e em viagens.

Design e Interior

O design do N7 segue a estética atual dos elétricos chineses, com uma dianteira limpa. A assinatura luminosa em LED, que representa a linguagem de design atual da Nissan, é marcada por elementos verticais nas extremidades. Na traseira, o conjunto de lanternas também apresenta uma faixa luminosa horizontal, com o logotipo da Nissan iluminado.

O interior do N7 conta com um painel de instrumentos digital de 8,8 polegadas e uma central multimídia de 15,5 polegadas, inspirada em modelos chineses recentes. O veículo também inclui sistemas de monitoramento do motorista por câmera, parte de pacotes avançados de assistência à condução.

Desempenho e Autonomia

A motorização do N7 é composta por um motor elétrico no eixo dianteiro, alimentado por uma bateria de 73 kWh. O conjunto entrega 272 cavalos de potência e 30,5 quilogramas-f metros de torque, proporcionando uma aceleração de 0 a 100 km/h em cerca de 7 segundos e uma velocidade máxima eletronicamente limitada a 160 km/h.

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Situação Atual e Perspectivas

A Nissan ainda não confirmou a comercialização do N7 fora da China. Caso avance, o sedã elétrico poderá competir em um segmento pouco explorado no mercado brasileiro, atualmente dominado por SUVs. A marca poderia seguir a estratégia da Chevrolet, que tem lançado produtos em parceria com fabricantes chineses no Brasil, como o Bolt e o Captiva EV.

A Dongfeng, fundada em 1969, também pode estar considerando o mercado brasileiro, impulsionada pelo sucesso de marcas como BYD e GWM, que já atuam em países da América Latina.