Nicolas Sarkozy obtém liberdade provisória na França após 3 semanas preso. Tribunal aceita recurso da defesa. Promotoria pode recorrer. Críticas à visita de Darmanin
O ex-presidente francês, Nicolas Sarkozy, foi concedido liberdade provisória nesta segunda-feira, 10 de novembro de 2025, após passar três semanas preso. A decisão foi tomada pelo Tribunal de Apelações da França, que aceitou um recurso da defesa, solicitando o fim do regime fechado.
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A Promotoria de Paris ainda tem a possibilidade de apresentar um recurso contra a decisão.
Antes de ser libertado, Sarkozy participou de uma audiência por videoconferência, onde descreveu o período na prisão como um “pesadelo”. Ele afirmou: “Nunca imaginei descobrir a prisão aos 70 anos. Essa provação que me foi imposta é muito dura, como para qualquer detento, e até extenuante”.
Sua esposa, Carla Bruni, também acompanhou a audiência.
Sarkozy passou as últimas três semanas em uma cela isolada, sob a vigilância de dois guardas. A situação gerou críticas, especialmente após uma visita do ministro da Justiça, Gérald Darmanin, o que foi questionado por juristas em relação à neutralidade do processo.
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A Justiça francesa também proibiu novos encontros entre os dois.
O ex-presidente, que ocupou a presidência da França de 2007 a 2012, foi condenado anteriormente por associação criminosa no caso do financiamento ilegal de sua campanha eleitoral de 2007, utilizando recursos do governo da Líbia. Essa é a primeira vez que um presidente francês é preso desde o fim da Segunda Guerra Mundial.
Ele também recebeu outras condenações por corrupção e tráfico de influência relacionadas à campanha de 2012.
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