Nicolás Maduro reforça Forças Armadas em resposta a ameaças americanas

Nicolás Maduro reforça Forças Armadas em resposta a ameaças dos EUA. Governo venezuelano intensifica medidas de segurança com 5.600 novos soldados.

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(Imagem de reprodução da internet).

Venezuela Reforça Forças Armadas em Resposta a Ameaças

O governo venezuelano intensificou suas medidas de segurança, incorporando neste sábado (6) 5.600 novos soldados às Forças Armadas. A decisão foi tomada em meio a preocupações sobre a presença militar dos Estados Unidos no Caribe, incluindo o envio de uma frota que incluiu o maior porta-aviões do mundo.

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O presidente Nicolás Maduro justificou a ação como uma resposta a ameaças e uma demonstração de unidade nacional.

Reação à Presença Militar Americana

Em agosto, os Estados Unidos enviaram uma frota militar ao Caribe, gerando tensões na região. O governo venezuelano considera essa ação como uma provocação e uma tentativa de desestabilizar o país. O presidente Maduro tem repetidamente se referido ao governo americano como “imperialismo” para descrever a postura do governo dos EUA.

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Incorporação de Novos Soldados

Os novos soldados incorporados são descritos como “combatentes revolucionários, socialistas” e “profundamente chavistas”, treinados sob um método tático de resistência revolucionária. A cerimônia de incorporação ocorreu no Forte Tiuna, o maior complexo militar da Venezuela, em Caracas.

Pedidos de Alistamento Aumentam

Diante da situação, houve um aumento nos pedidos de alistamento na Força Armada Nacional Bolivariana. O general Javier José Marcano Tábata afirmou que jovens estão acorrendo para integrar as forças armadas devido à percepção de ameaça.

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Acusações e Retaliação

Washington acusa o governo de Maduro de liderar o suposto Cartel de los Soles. Desde o início de setembro, forças americanas realizaram operações militares que resultaram na morte de 87 indivíduos acusados de tráfico de drogas no Caribe e no Pacífico oriental.

O governo venezuelano nega as acusações e argumenta que o envio militar americano visa derrubar Maduro para controlar as reservas de petróleo do país.

Plano de Ofensiva

O presidente Maduro convocou militares e policiais a manterem um “plano de ofensiva permanente” em resposta à “agressão imperialista”. As Forças Armadas venezuelanas, compostas por cerca de 200 mil efetivos, são complementadas por outros 200 mil policiais e cerca de oito milhões de reservistas da Milícia Nacional Bolivariana.

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