Maduro Faz Retorno Público, Desfazendo Especulações de Fuga
Nicolás Maduro realizou sua primeira aparição pública em público em vários dias, no domingo (30), o que pôs fim a rumores generalizados na Venezuela sobre sua possível fuga, intensificados pelas crescentes tensões militares com os Estados Unidos.
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O líder chavista, que costuma ter frequentes aparições na televisão venezuelana, não era visto em público desde quarta-feira (26).
No domingo (30), ele participou de um evento anual de premiação de cafés especiais em Miranda, uma cidade localizada nos arredores de Caracas. Imagens transmitidas ao vivo mostraram o líder chavista sentado em uma plateia, entregando medalhas a produtores de café que apresentavam seus melhores produtos.
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Durante o evento, Maduro provou diversos cafés, fazendo comentários breves sobre eles, sem abordar diretamente a crise atual enfrentada pelo país. Ao final da cerimônia, ele declarou que a Venezuela é “indestrutível, intocável, imbatível”, enquanto discutia os setores econômicos do país.
Essas declarações foram interpretadas como uma resposta às tensões com os Estados Unidos, que enviaram mais de uma dúzia de navios de guerra e mobilizaram cerca de 15.000 soldados na região, em um esforço para combater o narcotráfico – uma ação que Caracas acredita ser uma tentativa de pressionar Maduro a renunciar ao cargo.
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Tensão EUA x Venezuela: Reações e Declarações
A aparição de Maduro no evento ocorreu logo após o presidente dos EUA, Donald Trump, ter sido questionado sobre uma possível ligação telefônica com o líder venezuelano. Trump respondeu: “Não quero comentar sobre isso – a resposta é sim”, quando perguntado se a conversa havia ocorrido.
Maduro e outros membros importantes de seu governo não comentaram a ligação telefônica com Trump. Jorge Rodríguez, presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, se recusou a comentar a conversa durante a coletiva de imprensa, afirmando que o objetivo da reunião era apresentar uma análise.
Análise da Situação Política
A situação política entre os Estados Unidos e a Venezuela continua tensa, com Caracas acusando Washington de interferência e o governo de Trump defendendo a necessidade de promover a democracia no país. A presença militar americana na região intensifica a crise e gera incertezas sobre o futuro político da Venezuela.