Nicolás Maduro reafirma invencibilidade da Venezuela em pronunciamento. Governo nega acusações de ligação com narcotráfico. Críticas à OEA sobre Conselho Nacional Eleitoral
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, liderado pelo partido PSUV (esquerda), fez um pronunciamento na segunda-feira, 24 de novembro de 2025, enfatizando a união do país e sua invencibilidade. A declaração foi proferida durante o programa semanal transmitido pela TVes (Televisora Venezolana Social).
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Maduro afirmou: “Não importa o que aconteça, como façam ou onde façam, não conseguirão derrotar a Venezuela. Somos invencíveis. Eles não conseguiram e nunca conseguirão”. A declaração reflete a postura do governo venezuelano diante de desafios internos e externos.
Paralelamente, o chefe do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos, Dan Caine, realizou uma visita às instalações de uma unidade militar. O presidente dos EUA, representando o Partido Republicano, tem intensificado a observação da Venezuela, alegando combater o tráfico de drogas na região.
A alegação é que Maduro lidera o Cartel de los Soles, um esquema de narcotráfico supostamente facilitado por altos oficiais das Forças Armadas venezuelanas, o que Maduro nega veementemente. O presidente venezuelano tem solicitado a paz em diversas ocasiões, chegando a citar a música de John Lennon durante sua cerimônia de posse dos comitês de base bolivarianos, no Estado de Miranda, em 15 de novembro.
A Venezuela permanece sob um regime autocrático liderado por Nicolás Maduro, de 63 anos. A liberdade de imprensa é limitada, e indivíduos podem ser presos sob acusações de “crimes políticos”. Organizações como a OEA publicaram relatórios sobre a “nomeação ilegítima” do Conselho Nacional Eleitoral, apontando abusos em diversas instituições, incluindo a Defensoría Pública e o Tribunal Supremo de Justicia.
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Um relatório da Human Rights Watch, divulgado em 2023, indica que 7,1 milhões de venezuelanos deixaram o país desde 2014. O governo Maduro nega a existência de uma ditadura, afirmando que realiza eleições regulares e que a oposição não consegue obter sucesso nas urnas.
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