Tensão na Venezuela: Maduro e Aumento da Presença Militar dos EUA

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, utilizou o humor em um discurso público em Petare, próximo a Caracas, para comentar sobre a crescente tensão com os Estados Unidos. Em sua fala, Maduro brincou com o nome do aplicativo de aprendizado de idiomas Duolingo, afirmando ter sido o fundador do “Madurolingo”, demonstrando, assim, sua habilidade no idioma inglês.

Apesar da situação delicada, o governo venezuelano celebrou a chegada de 266 migrantes repatriados dos Estados Unidos, em um voo que ocorreu na quarta-feira (3). O evento foi interpretado como um indicativo de que o espaço aéreo venezuelano continua operacional, mesmo diante das tensões diplomáticas com Washington.

Recentemente, o presidente americano, Donald Trump, anunciou a intenção de fechar o espaço aéreo venezuelano, em resposta à crescente presença militar dos EUA na região do Caribe. A Agência de Segurança de Transporte Aéreo dos EUA (BTSA) alertou para uma “situação potencialmente perigosa” ao sobrevoar a Venezuela, devido ao “agravamento da situação de segurança e ao aumento da atividade militar” dentro e ao redor do país.

Nos últimos meses, os Estados Unidos intensificaram as operações contra embarcações suspeitas de envolvimento no tráfico de drogas na costa venezuelana. Até o momento, foram registrados 21 ataques a embarcações, resultando em 83 mortes. As forças americanas, que totalizam aproximadamente 15 mil militares, além de uma dúzia de navios de guerra, estão posicionadas na região.

Trump anunciou planos para iniciar operações terrestres na Venezuela.

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Maduro, que ocupa o cargo presidencial desde 2013, declarou que o presidente Trump busca sua queda do poder e que a população venezuelana e as forças armadas resistirão a qualquer tentativa de derrubá-lo.