Em uma nova fase das negociações, a Netflix apresentou uma proposta majoritariamente em dinheiro para adquirir a Warner Bros. A tática da empresa de streaming visa consolidar sua posição como principal candidato à compra da gigante de mídia. Os valores das ofertas, tanto da Netflix quanto de seus concorrentes, permanecem confidenciais.
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As negociações, conduzidas por importantes nomes da indústria cinematográfica americana, podem resultar na escolha do comprador nas próximas semanas, conforme relataram fontes próximas ao processo à Bloomberg.
Equipes de Negociação e Propostas Aprimoradas
Equipes responsáveis pelas propostas da Paramount, Comcast (controladora da NBCUniversal) e Netflix trabalharam durante o feriado de Ação de Graças para aprimorar suas ofertas, que envolvem a compra total ou parcial da Warner Bros. Na semana anterior, a solicitou aos potenciais compradores que apresentassem novas propostas com valores mais elevados.
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Ofertas e Componentes Financeiros
A Paramount apresentou uma oferta que inclui financiamento por meio de dívidas da Apollo Global Management, com a colaboração de fundos do Oriente Médio. A Netflix, por sua vez, busca um empréstimo-ponte que poderia somar dezenas de bilhões de dólares, conforme mencionado por fontes envolvidas no processo.
O presidente emérito da empresa, John Malone, considera essa quantia “possível”.
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Interesses Específicos dos Compradores
A Comcast e a Netflix demonstram interesse apenas nos estúdios da Warner e no serviço de streaming HBO Max. Caso uma dessas ofertas seja aceita, a Warner seguiria com seus planos de separar os canais de TV a cabo sob a marca Discovery Global, com a cisão podendo ocorrer até o meio do próximo ano.
Obstáculos Regulatórios e Preocupações
Apesar das expectativas do mercado e da pressão das companhias de mídia, os três pretendentes à Warner Bros. enfrentam preocupações regulatórias que podem complicar a compra da empresa. Blair Levin, consultor de políticas da New Street Research e ex-funcionário da Comissão Federal de Comunicações (FCC), alertou que o envolvimento de Reed Hastings, presidente e cofundador da Netflix, no apoio a Kamala Harris nas eleições presidenciais de 2024, poderia levar a uma investigação do Departamento de Justiça e a uma possível interferência do governo dos Estados Unidos nas negociações.