Parlamento israelense cria comissão para investigar ataque do Hamas em 7 de outubro. Liderada por Netanyahu, iniciativa enfrenta críticas da oposição.
O Parlamento israelense aprovou na quarta-feira, 24 de dezembro de 2025, a criação de uma comissão de inquérito para examinar as falhas de segurança que possibilitaram o ataque do Hamas em território israelense. A iniciativa será liderada pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu (Likud, direita).
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A aprovação, por 53 votos a favor e 47 contrários, marca o fim de meses de adiamentos na formação do grupo investigativo.
A proposta estabelece que os parlamentares da coalizão governista, que detém a maioria no Legislativo, selecionarão os membros do comitê investigativo por meio de um acordo com representantes da oposição. Essa abordagem difere do modelo tradicional, que prevê uma comissão estatal independente, supervisionada pela Suprema Corte de Israel.
A medida gerou críticas da oposição e de familiares das vítimas do ataque, ocorrido em 7 de outubro. Grupos de apoio às vítimas e o deputado Yair Lapid, líder da oposição, argumentaram que o objetivo da proposta é permitir que Netanyahu evite assumir a responsabilidade pelo evento.
Lapid classificou a iniciativa como uma “farsa vergonhosa” e declarou que o primeiro-ministro não conseguirá se livrar da culpa.
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Atualmente, não há informações disponíveis sobre a data da votação final da proposta ou se haverá alterações no formato da comissão antes de sua implementação. A formação do comitê investigativo representa um passo importante na busca por responsabilidades e na definição de medidas para prevenir futuros ataques.
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