Netanyahu elogia Trump: “Melhor amigo de Israel” | Avaliação da proposta de paz

Benjamim Netanyahu afirma que proposta americana é passo crucial para fim do conflito e paz no Oriente Médio.

29/09/2025 17:31

1 min de leitura

Netanyahu elogia Trump: “Melhor amigo de Israel” | Avaliação da proposta de paz
(Imagem de reprodução da internet).

Netanyahu Manifesta Apoio Total ao Plano de Trump para Gaza

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou nesta segunda-feira, durante um encontro na Casa Branca com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, seu apoio integral ao plano apresentado por Washington para encerrar a guerra na Faixa de Gaza. Netanyahu classificou Trump como “o maior amigo que Israel já teve na Casa Branca”, destacando a importância da proposta norte-americana para pautar um fim ao conflito e avançar na construção de uma paz duradoura no Oriente Médio.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Detalhes do Plano Apresentado por Trump

Segundo o premiê israelense, o plano contempla cinco princípios defendidos por seu governo: a libertação imediata de todos os reféns, o desarmamento do Hamas, a desmilitarização de Gaza, a manutenção da responsabilidade de segurança por parte de Israel e a criação de uma administração civil pacífica, que não estaria sob o comando nem do Hamas nem da Autoridade Palestina.

Condições e Cronograma Propostos

Netanyahu enfatizou que, caso o grupo palestino aceite o plano, os reféns poderiam ser libertados em até 72 horas, e um corpo internacional passaria a coordenar a desmilitarização da região. Ele ressaltou que a parceria militar recente entre EUA e Israel contra o programa de mísseis do Irã foi um fator crucial nesse cenário.

Rejeição ao Reconhecimento de Estado Palestino

O premiê rejeitou a possibilidade de reconhecimento de um Estado palestino neste momento, argumentando que isso equivaleria a “recompensar o terrorismo após os ataques de 7 de outubro”. Netanyahu afirmou que mudanças profundas seriam necessárias para que a Autoridade Palestina tivesse algum papel futuro em Gaza. Ele concluiu que vê a proposta como uma oportunidade de revitalizar os Acordos de Abraão e ampliar a normalização entre Israel e países árabes e muçulmanos, abrindo possibilidades que ninguém imaginava.

Leia também:

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Autor(a):