Netanyahu declara que “nunca haverá um Estado palestino”

O primeiro-ministro de Israel, ao assinar um amplo projeto que concede autorização para a criação de novos povoados na Cisjordânia, afirmou que os terri…

12/09/2025 9:32

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JERUSALEM (-), 08/09/2025.- Israeli Prime Minister Benjamin Netanyahu (C) visits the scene of a shooting incident in Jerusalem, 08 September 2025. At least five people were killed and several others injured by gunfire after a shooting incident at Ramot Junction in Jerusalem, according to Magen David Adom (MDA), Israel's national emergency services. (Jerusalén) EFE/EPA/Ronen Zvulun / POOL
JERUSALEM (-), 08/09/2025.- Israeli Prime Minister Benjamin Neta...

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, reiterou na última quinta-feira (11) sua oposição à criação de um Estado palestino. Essa declaração ocorre em um momento crucial, precedendo a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, que se realizará na próxima semana. Netanyahu afirmou que não haverá um Estado palestino, em referência às operações militares e ocupações nos territórios palestinos, incluindo a Faixa de Gaza e a Cisjordânia. A ocupação desses territórios é vista como ilegal pelas resoluções da ONU e pelo direito internacional. Contudo, Netanyahu argumenta que é imprescindível proteger Israel e que, historicamente, esses territórios pertencem ao povo judeu, não admitindo, portanto, a viabilidade de um novo Estado palestino.

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A criação de um Estado palestino será um dos temas centrais da Assembleia Geral da ONU. Diversas nações ocidentais, como França, Espanha, Austrália e Reino Unido, planejam reconhecer formalmente a Palestina como um Estado soberano. Essa atitude intensifica a pressão diplomática sobre Israel, que enfrenta uma situação complexa no cenário internacional.

Contudo, a possibilidade de um cessar-fogo permanece incerta, com Israel mantendo sua posição inflexível contra a interrupção do conflito, sobretudo devido à aproximação dos últimos redutos do Hamas na região norte da Faixa de Gaza.

Os esforços de mediação dos Estados Unidos, Qatar e Egito estão interrompidos. Essa paralisia nas negociações foi intensificada por um ataque israelense contra a liderança do Hamas em Doha, o que levou o Qatar a repensar sua postura nas negociações. A guerra, que em breve atingirá dois anos, persiste em causar sofrimento a israelenses e palestinos, com potencial para remodelar a geopolítica do Oriente Médio. A ausência de avanços nas negociações de paz e a persistência da violência na região são preocupações constantes para a comunidade internacional.

Com informações de Luca Bassani

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Reportagem gerada com inteligência artificial.

Fonte por: Jovem Pan

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